(ESO / Cienctec) Alguns lugares podem ser vistos como ambientes alienígenas, como mostrado nessa imagem panorâmica. Essa não é uma superfície estranha de um exoplaneta, mas sim o Platô de Chajnantor nos andes Chilenos. Esse local é o lar para o ALMA, o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array. O Chajnantor foi escolhido devido à sua atmosfera rarefeita acima desse local bem seco, o que o difere da maioria dos locais na Terra, com isso as condições são ideais para que os comprimentos de onda que são a fonte de estudo do ALMA possam ser detectados sem problemas.
No centro da imagem, a forma mais escura e arredondada é o pico do Cerro Chajnantor, a 5600 metros de altura, e pode ser aqui registrado, seguido à esquerda um pouco mais distante pela forma cônica do vulcão Licancabur de 5930 metros de altura. A área achatada em frente a uma altura de 5000 metros é o platô do Chajnantor , onde vai ficar o centro de operações ALMA Array Operations Site. Nesse local as 66 antenas do ALMA poderão ser arranjadas em diferentes configurações, onde a distância máxima entre as antenas poderá variar de 150 metros até 16 quilômetros. Os picos brancos agrupados à direita em primeiro plano são os penitentes, formados pela sublimação da neve em um ambiente extremamente seco e a uma altura extremamente alta também. Essa áreas dos Andes Chilenos marca a divisa entre a Bolívia e a Argentina e o Chile.
O ALMA dará aos astrônomos uma chance e abrirá uma janela sem precedentes para o cosmos, permitindo estudos baseados em terra em algumas áreas como a física do universo frio, as primeiras estrelas e galáxias, e até mesmo o imageamento direto da formação dos planetas. O ALMA que iniciará suas observações científicas ainda em 2011, é o maior projeto astronômico em atividade é uma parceria entre as comunidades científicas da Ásia, Europa e América do Norte com o Chile. O ESO é o parceiro europeu no ALMA.
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