(Radar Científico - Estadão) Olhe bem para a imagem acima: ela não é uma fotografia, mas uma combinação de imagens e dados capturados pelo telescópio Hubble que, mais tarde, formaram essa linda imagem da galáxia NGC 3982.
Nós do estadão.com.br sempre trazemos algumas das imagens interessantes realizadas por diferentes telescópios como o Chandra, o Spitzer, o Wide Field Imager e vários outros. Em todos esses casos, a imagem final divulgada pela equipe de cientistas nunca é uma fotografia única, mas a combinação de diferentes dados coletados nos observatórios.
Quer entender melhor como funciona o processo de formação das imagens do Hubble? O pessoal da Nasa fez um vídeo mostrando o longo processo de edição de imagem que gera as fotografias divulgadas ao público.
As observações, feitas com objetivo meramente científico, são dados muitas vezes que aparecem em preto-e-branco. As imagens coloridas pelas quais o telescópio ficou famoso são subprodutos dessas observações. Sendo assim, a maior parte das famosas imagens começa com um conjunto de imagens preto-e-branco que serão agrupadas, alinhadas, coloridas e corrigidas para que o resultado final mostre, por exemplo, uma galáxia como ela seria vista se viajássemos em uma nave espacial (embora algumas vezes eles escolham cores mais “vibrantes” que as da realidade, como forma de realçar detalhes que de outra maneira ficariam escondidos).
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