segunda-feira, 9 de junho de 2014

Chile concentra maior número de observatórios astronômicos do mundo

Astrônomos acreditam que nas próximas décadas vão conseguir desvendar um dos mistérios que intriga a humanidade: há vida fora da Terra?



(Globo Reporter) O universo desafia a compreensão humana. Como surgiram as estrelas? De onde vieram as galáxias. Para onde elas vão? O Globo Repórter visita um dos melhores lugares do planeta para a observação de estrelas: o deserto do Atacama. Lá o céu fica limpo, em média, 300 noites por ano.

Enquanto o sol brilha, os gigantes repousam sobre as montanhas. Mas quando o dia se despede em um festival de cores eles abrem os olhos para o céu.

O Chile concentra o maior número de observatórios astronômicos do mundo. As pesquisas feitas lá são fascinantes. Com a ajuda de telescópios gigantes, os astrônomos acreditam que nas próximas duas décadas vão conseguir desvendar um dos mistérios que mais intriga a humanidade: há vida fora da Terra?

O astrônomo Cláudio, chefe do ESO, uma das mais importantes instituições de exploração do universo no Chile, diz que os cientistas nunca estiveram tão perto da resposta. Lá, eles identificaram os primeiros planetas fora do sistema solar.

A esperança de encontrar um sinal de vida está lá em mundos parecidos com a Terra, Vênus e Marte. Para esta investigação os pesquisadores contam com tecnologia de ponta. Lentes ampliam o olhar humano em até um milhão de vezes. Cientistas ou simplesmente curiosos, não importa, olhar para o céu do norte do Chile é um privilégio.

Quem vive nas grandes cidades muitas vezes nem se dá conta, mas com o avanço da iluminação pública está perdendo, aos poucos, um dos espetáculos mais belos da natureza, um espetáculo simples: olhar para o céu e apreciar uma noite estrelada. O brilho das luzes que ofusca a visão das estrelas é chamado de "poluição luminosa".

No Chile o controle desta luminosidade virou lei. Vicuña foi a primeira cidade a mudar. As antigas lâmpadas brancas foram substituídas por lâmpadas de sódio, mais suaves e de tom amarelado. Uma exigência da comunidade científica.
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