sexta-feira, 10 de maio de 2013

Congresso analisa adesão do Brasil a consórcio espacial por R$ 565 mi

(Terra) O acordo de adesão do Brasil ao Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) chegou ao Congresso para ratificação dois anos depois de ter sido assinado pelo ex-ministro da Ciência e Tecnologia Sergio Rezende. Formado por 14 países europeus, o ESO é o maior consórcio de pesquisa astronômica do mundo, e aderir a ele seria o maior projeto de astronomia da história do País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O contrato de adesão, no valor de R$ 565 milhões em 10 anos, tornaria o Brasil o primeiro membro do Observatório fora da Europa e daria acesso pleno a todas as instalações do grupo - incluindo diversos telescópios e radiotelescópios de última geração instalados no topo dos Andes Chilenos. O projeto também permitiria a participação do País na construção do maior telescópio do mundo, o Telescópio Europeu Extremamente Grande (E-ELT, na sigla em inglês), com previsão de início para o fim deste ano.
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2 comentários:

  1. Bem que poderíamos fazer uma pressãozinha lá no congresso hein!! ¬¬

    Brasil ratifica logo!!!!!!!

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  2. Bem...aqui em Salvador, este montante foi gasto para construir a Arena Fonte Nova em dois anos. Portanto, dinheiro tem. Os problemas para ratificação são: i) Nossos maravilhosos representantes vão perceber que o projeto é positivo para o Brasil? ii) Resistência de um pequeno grupo de astrônomos brasileiros, com influência política, que acham que, aderindo ao ESO, estaremos "financiando a ciência européia". Concordo em parte. Acho que MCTi pode pensar seriamente em drenar recursos de manutenção de nossa participação nos observatórios SOAR e Gemini para a parceria com o ESO. Entretanto, mesmo com essa possibilidade, acho que a parceria com o ESO é válida e se perdermos esta oportunidade, estaremos estagnados cientificamente em poucos anos.

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