quinta-feira, 9 de maio de 2013

Portugal vai investir 5,1 milhões no maior telescópio do mundo

Crato confirma a participação de Portugal na construção do maior telescópio do mundo, no Chile.

(Econômico - Portugal) Portugal vai participar na construção do maior telescópio do mundo, o E-ELT - European Extremely Large Telescope, confirmou o Ministério da Educação. O projecto, que vai arrancar ainda este ano no Chile, tem um custo de 1,083 milhões de euros ao longo de dez anos e vai ser financiado por 13 países membros do Observatório Europeu do Sul - ESO. A participação portuguesa ascende a ascende a 5,1 milhões de euros.

Segundo o Ministério da Educação, a participação no ESO tem possibilitado o acesso de equipas de investigação nacionais a uma infraestrutura de observação terrestre da mais alta qualidade, nomeadamente nas áreas de Astronomia e Astrofísica, contribuindo de uma forma decisiva para o crescimento da comunidade científica nacional, nomeadamente doutorados, e para a sua internacionalização científica.

O ministro Nuno Crato defende que a adesão de Portugal ao E-ELT "tem um grande significado" porque permite aos cientistas "participar na investigação proporcionada por este telescópio e a nossa indústria terá o desafio de concorrer a este empreendimento a que têm acesso apenas os países aderentes ao E-ELT."

O Brasil vai assumir, indica ainda o ESO, um terço dos custos do projecto, outros 435 milhões de euros são completados por verbas adicionais dos outros Estados-membros e o restante virá do orçamento do próprio observatório. Portugal paga, por ano, cerca de 1,55 milhões de euros de quota, ou seja1,17% do orçamento do ESO.

Dos 14 membros do observatório, só Espanha continua sem aprovar a entrada no projecto. Madrid já recebeu uma carta, assinada por 300 pessoas na maioria astrónomos, a avisar que sem a participação espanhola "os investigadores, centros de I&D e empresas espanholas não poderão participar nas actividades do projecto nem ficar com os contratos da ESO".
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