(NASA / Cienctec) Um inovador e novo conjunto de rádio telescópio em construção na parte central do Novo México irá eventualmente ter a potência de mais de 13000 antenas e irá fornecer um novas observações do céu. As antenas, que lembram ventiladores de teto caídos formam o chamado Long Wavelength Array, desenhado para pesquisar o céu de um horizonte a outro num grande intervalo de frequências.
A University of New Mexico lidera o projeto, e a o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena na Califórnia, fornece os avançados sistemas de eletrônica digital que representam o maior e principal componente do observatório.
A primeira estação no Long Wavelength Array, com 256 antenas está programada para começar a pesquisar o céu nesse verão. Quando estiver completo, o Long Wavelength Array consistirá de 53 estações com um total de 13000 antenas estrategicamente localizadas em uma área de 400 quilômetros em diâmetro. As antenas fornecerão imagens sensíveis de alta resolução de uma região do céu centenas de vezes maior que a Lua Cheia. Essas imagens poderão revelar ondas de rádio vindo de planetas fora do Sistema Solar, e terá também a possibilidade de detectar novos mundos. Em adição a isso, para os planetas, os telescópios poderão identificar outros fenômenos cósmicos.
“Nós observaremos o céu em busca de raios ocasionais”, disse Joseph Lazio, um rádio astrônomo do JPL. “Esses raios pode ser originados em explosões em estrelas próximas, podem estar relacionados a morte de estrelas distantes, de buracos negros explodindo ou até mesmo transmissões de outras civilizações”. Os cientistas do JPL estão trabalhando com equipes multiinstitucionais para explorar essa nova área da astronomia. Lazio o é o principal autor de um artigo científico que relata os resultados científicos do Long Wavelength Demonstrator Array, um precursor do novo array, artigo que foi publicado em Dezembro de 2010, no The Astrophysical Journal.
O novo Long Wavelength Array operará na frequência de rádio indo de 20 até 80 megahertz, correspondendo a comprimentos de onda de 15 metros até 3.8 metros. Essas frequências representam uma das últimas e mais pobremente explorada regiões do espectro eletromagnético.
Recentemente, alguns fatores tem disparado o interesse na rádio astronomia e nessas frequências. O custo, e a tecnologia necessárias para construir essas antenas de baixa frequência têm melhorado de forma significante. Também, avanços na computação tem feito o processamento de imagens algo mais plausível e correto. A combinação do custo do equipamento e da tecnologia dá aos cientistas a habilidade de retornar a esses comprimentos de onda e obter assim uma melhor imagem do universo.
O predecessor Long Wavelength Demonstrator Arrya, também foi instalado no New Mexico. Ele teve sucesso na identificação de raios de rádio, mas todos eles vieram de alvos não astronômicos – podem ter sido gerados pelo Sol e até mesmo por transmissões na Terra que refletiram na alta atmosfera da Terra. Mesmo assim, esses achados podem indicar como as pesquisas futuras usando o Long Wavelength Array podem levar a novas descobertas.
A rádio astronomia nasceu nas frequências abaixo de 100 megahertz e desenvolveu-se a partir daí. As descobertas e inovações nesse intervalo de frequência ajuda a pavimentar o caminho da astronomia moderna. Talvez uma das maiores contribuições feitas pela rádio astronomia foi a feita pelos jovens estudantes no New Hall, desde então renomeado para Murray Edwards College da University of Cambridge no Reino Unido, onde Jocelyn Bell descobriu os primeiros pulsos de rádio de pulsares em 1967, uma descoberta que posteriormente mereceu o Prêmio Nobel. Pulsares, são estrelas de nêutrons que emitem feixes de ondas de rádio de modo similar a um farol.
Muito tempo antes da descoberta de Bell, os astrônomos acreditavam que as estrelas de nêutrons, remanescentes de um certo tipo de supernova poderiam existir. Nessa época, contudo, as previsões foram de que esses objetos cósmicos seriam muito distantes para serem identificados. Quando Bell procurava por algo a mais ela se deparou com estrelas de nêutrons que de fato pulsavam emitindo ondas de rádio – os pulsares. Hoje, aproximadamente 2000 pulsares são conhecidos mas na última década um certo número de descobertas tem postulado que o céu observado no comprimento de ondas de rádio é mais dinâmico do que sugerem com somente pulsares.
“Pela natureza ser mais esperta do que nós, é bem possível que nós descobriremos algo que nem imaginamos”, disse Lazio.
Mais informações sobre o Long Wavelength Array podem ser encontradas em: http://www.lwa.unm.edu/
A University of New Mexico lidera o projeto, e a o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena na Califórnia, fornece os avançados sistemas de eletrônica digital que representam o maior e principal componente do observatório.
A primeira estação no Long Wavelength Array, com 256 antenas está programada para começar a pesquisar o céu nesse verão. Quando estiver completo, o Long Wavelength Array consistirá de 53 estações com um total de 13000 antenas estrategicamente localizadas em uma área de 400 quilômetros em diâmetro. As antenas fornecerão imagens sensíveis de alta resolução de uma região do céu centenas de vezes maior que a Lua Cheia. Essas imagens poderão revelar ondas de rádio vindo de planetas fora do Sistema Solar, e terá também a possibilidade de detectar novos mundos. Em adição a isso, para os planetas, os telescópios poderão identificar outros fenômenos cósmicos.
“Nós observaremos o céu em busca de raios ocasionais”, disse Joseph Lazio, um rádio astrônomo do JPL. “Esses raios pode ser originados em explosões em estrelas próximas, podem estar relacionados a morte de estrelas distantes, de buracos negros explodindo ou até mesmo transmissões de outras civilizações”. Os cientistas do JPL estão trabalhando com equipes multiinstitucionais para explorar essa nova área da astronomia. Lazio o é o principal autor de um artigo científico que relata os resultados científicos do Long Wavelength Demonstrator Array, um precursor do novo array, artigo que foi publicado em Dezembro de 2010, no The Astrophysical Journal.
O novo Long Wavelength Array operará na frequência de rádio indo de 20 até 80 megahertz, correspondendo a comprimentos de onda de 15 metros até 3.8 metros. Essas frequências representam uma das últimas e mais pobremente explorada regiões do espectro eletromagnético.
Recentemente, alguns fatores tem disparado o interesse na rádio astronomia e nessas frequências. O custo, e a tecnologia necessárias para construir essas antenas de baixa frequência têm melhorado de forma significante. Também, avanços na computação tem feito o processamento de imagens algo mais plausível e correto. A combinação do custo do equipamento e da tecnologia dá aos cientistas a habilidade de retornar a esses comprimentos de onda e obter assim uma melhor imagem do universo.
O predecessor Long Wavelength Demonstrator Arrya, também foi instalado no New Mexico. Ele teve sucesso na identificação de raios de rádio, mas todos eles vieram de alvos não astronômicos – podem ter sido gerados pelo Sol e até mesmo por transmissões na Terra que refletiram na alta atmosfera da Terra. Mesmo assim, esses achados podem indicar como as pesquisas futuras usando o Long Wavelength Array podem levar a novas descobertas.
A rádio astronomia nasceu nas frequências abaixo de 100 megahertz e desenvolveu-se a partir daí. As descobertas e inovações nesse intervalo de frequência ajuda a pavimentar o caminho da astronomia moderna. Talvez uma das maiores contribuições feitas pela rádio astronomia foi a feita pelos jovens estudantes no New Hall, desde então renomeado para Murray Edwards College da University of Cambridge no Reino Unido, onde Jocelyn Bell descobriu os primeiros pulsos de rádio de pulsares em 1967, uma descoberta que posteriormente mereceu o Prêmio Nobel. Pulsares, são estrelas de nêutrons que emitem feixes de ondas de rádio de modo similar a um farol.
Muito tempo antes da descoberta de Bell, os astrônomos acreditavam que as estrelas de nêutrons, remanescentes de um certo tipo de supernova poderiam existir. Nessa época, contudo, as previsões foram de que esses objetos cósmicos seriam muito distantes para serem identificados. Quando Bell procurava por algo a mais ela se deparou com estrelas de nêutrons que de fato pulsavam emitindo ondas de rádio – os pulsares. Hoje, aproximadamente 2000 pulsares são conhecidos mas na última década um certo número de descobertas tem postulado que o céu observado no comprimento de ondas de rádio é mais dinâmico do que sugerem com somente pulsares.
“Pela natureza ser mais esperta do que nós, é bem possível que nós descobriremos algo que nem imaginamos”, disse Lazio.
Mais informações sobre o Long Wavelength Array podem ser encontradas em: http://www.lwa.unm.edu/
----
Matérias similares no Inovação Tecnológica e AstroPT
Nenhum comentário:
Postar um comentário