(Duília de Mello - O Globo) Para mim a maior surpresa foi ver a fusão de um projeto de energia escura que já tinha sido mencionado antes, o JDEM (Joint Dark Energy Mission), com um projeto para buscar planetas do tipo Terra. Esta nova missão conjunta chamada WFIRST. será o carro-chefe da ciência espacial da próxima década.
Fiquei surpresa também com a decisão de se financiar apenas 1 dos telescópios gigantes, será o TMT ou o GMT. Vou tentar fazer uma previsão! Acho que o TMT será o vencedor porque os planos de construção são para o hemisfério norte. Como os europeus construirão o telescópio ELT de 42 metros no Chile, não faz sentido ter dois gigantes cobrindo apenas um dos hemisférios. Mas acho que ainda assim o GMT pode sair, mas será completamente financiado pela fundação Carnegie ou outros fundos não-governamentais. A outra grande surpresa foi a recomendação de que o NSF consulte a comunidade e financie por volta de 7 projetos de médio porte na próxima década, semelhante ao que a NASA fez no passado com as missões espaciais menores do tipo Explorer, que são missões pequenas, baratas e de muito sucesso. Agora é arregassar as mangas e começar a pensar na melhor forma de ser usuário destas beldades da tecnologia moderna.
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