quinta-feira, 7 de março de 2013

Telescópio Blanco, no Chile, será fundamental para a busca pela energia escura



(Forbes/Revista Galileu) O telescópio Blanco, que fica sobre a montanha de Cerro Tololo, no Chile, está recebendo a atenção de astrônomos recentemente. Isso porque, em um projeto de 35 milhões de dólares, ele será equipado com uma nova câmera, que poderia desvendar o mistério da energia escura.

A "Dark Energy Camera" pode nos ajudar a compreender a teoria da constituição do universo - atualmente acredita-se que ele seja dividido em 72% de energia escura, 23% de matéria escura e apenas 5% de matéria 'normal', aquela com a qual você e o mundo que conhecemos é feita.

E como ela fará isso? A câmera de 570 megapixels pode medir 300 milhões de galáxias em uma distância de até 8 bilhões de anos-luz, assim como 100 mil aglomerados de galáxias e 5 mil supernovas, cobrindo 5mil 'graus quadrados' do plano não galático ou, de forma simplificada, um oitavo do nosso céu.

Com isso, especialistas acreditam que a energia escura deverá ser notada em algum desses locais pesquisados, pela forma com que ela afetaria o crescimento das estruturas do cosmos.

Os primeiros sinais da energia escura foram encontrados nos anos 1990, quando astrônomos perceberam que a taxa expansão do universo começou a acelerar 6,5 bilhões de anos depois do Big Bang. Essa força desconhecida foi, então, batizada de energia escura. Mas isso pode significar duas coisas: ou a energia escura está causando uma aceleração repulsiva anti-gravidade do próprio espaço e tempo ou as teorias de Einstein sobre gravidade não se aplicam em larga escala.

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