O Gregor foi desenvolvido durante dez anos por um consórcio liderado pelo Instituto para a Física Solar de Kiepenheuer, em Friburgo, cidade no Sul da Alemanha.
O telescópio tem 1,5 metros de abertura e é inovador. Não está dentro de uma cúpula, é aberto para que o ar frio que circula aos 2390 metros de altitude, onde está instalado, arrefeça os instrumentos. Para isso, a estrutura está preparada para compensar a turbulência dos ventos.
O instrumento tem a capacidade de detectar o que se passa no Sol com uma definição de 70 quilómetros. Esta resolução é necessária para perceber o comportamento do fluxo magnético do Sol, como é que é criado e termina, e que tipo de interacção tem com a matéria solar.
O telescópio vai olhar especificamente para a fotosfera solar, a camada visível de onde vem a luz e o calor do Sol, e a cromosfera, que fica por cima. A luz que captada vai ser distribuída por diversos instrumentos para ser analisada em vários comprimentos de onda na luz visível e no infravermelho, oferecendo mapas detalhados do Sol.
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