tag:blogger.com,1999:blog-21518282228353599612024-03-13T18:33:56.964-03:00NEO (Núcleo de Equipamentos Observacionais)Unknownnoreply@blogger.comBlogger568125tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-42638181343503607152014-12-15T12:29:00.004-03:002014-12-18T12:55:14.473-03:00Brasil e Argentina constroem radiotelescópio grande para estudar Via Láctea<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB0FY7TgMBy8WnrInvurxz_IFBtw_eQ9i4BxGo62QWqPdQq6OS2SR_x2N5XBl3Q742Ep7yoB_FAurKDNpeC_Vju0ZTcSBa-RHpjhQTsOJMjJOaqu-T6pyO09x2t88TnUmzMFrS2QFka2zE/s1600/3295724784_78917480b1_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB0FY7TgMBy8WnrInvurxz_IFBtw_eQ9i4BxGo62QWqPdQq6OS2SR_x2N5XBl3Q742Ep7yoB_FAurKDNpeC_Vju0ZTcSBa-RHpjhQTsOJMjJOaqu-T6pyO09x2t88TnUmzMFrS2QFka2zE/s1600/3295724784_78917480b1_o.jpg" height="186" width="290" /></a></div>
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(Voz da Rússia) O Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP), junto com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), assinou um convênio de radioastronomia com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva da Argentina (MINCYT), para a construção conjunta de um radiotelescópio.<br />
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De acordo com o site da USP, o radiotelescópio, que terá o nome de LLAMA (Conjunto Milimétrico Grande Latino-Americano, pela sigla em inglês – que também significa alpaca, animal característico andino) terá antena de 12 metros de diâmetro, o que irá facilitar a detecção de ondas milimétricas e submilimétricas.<br />
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Segundo as estimativas, o radiotelescópio brasileiro-argentino irá entrar em funcionamento em 2017.<br />
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A antena será instalada nos Andes, cerca da cidade de San Antonio de los Cobres, a 5 mil metros de altura. A Fapesp dará 10 milhões de dólares para a antena, que será construída pela empresa alemã Vertex Antennentechnik.<br />
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Já o observatório ficará em uma região de cerca de 3.800 metros de altura. O objetivo final é observar remotamente, enviando os dados a São Paulo.<br />
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Entre as linhas de pesquisa que o Instituto pretende desenvolver, está o estudo de jatos de matéria que os objetos espaciais emitem. O professor Jacques Lépine, coordenador brasileiro do projeto, por exemplo, tem interesse em descrever a estrutura da Via Láctea e conhecer sua geografia e a configuração de seus braços espirais – o que é difícil de fazer com telescópios ópticos. Isso porque nos encontramos dentro desta galáxia, e assim as estruturas ficam sobrepostas.<br />
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O LLAMA irá de certo modo competir com o já famoso ALMA (Conjunto Milimétrico e Submilimétrico Grande de Atacama, pela sigla em inglês), projeto conjunto entre o Japão, o Canadá, a União Europeia, os EUA e mais países, do qual o Brasil e a Argentina não participam. O ALMA está situado do lado chileno dos Andes.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-54209764758524789582014-12-12T09:05:00.000-03:002014-12-12T09:05:00.066-03:00Última chance para o Brasil escapar de mico astronômico<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOeJaZOTOt-2XfA5HdNNWmiGqliL7cHz4cY7MInP4Qug8MThyphenhyphenMz1wv6ljOGik09olLvMAuRt0ysTJ5bnysaDB7p3xJplRcVNa42GGecPrYsXW5gk0prZUcJW2hlje6wRkAId0qrLPyJFsT/s1600/374_943-e-elt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOeJaZOTOt-2XfA5HdNNWmiGqliL7cHz4cY7MInP4Qug8MThyphenhyphenMz1wv6ljOGik09olLvMAuRt0ysTJ5bnysaDB7p3xJplRcVNa42GGecPrYsXW5gk0prZUcJW2hlje6wRkAId0qrLPyJFsT/s1600/374_943-e-elt.jpg" height="179" width="320" /></a></div>
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(Cesar Baima - O Globo) Na semana passada, duas instituições europeias ligadas ao espaço tomaram decisões importantes que afetam direta ou indiretamente o Brasil. Em reuniões de seus conselhos, o Observatório Europeu do Sul (ESO) deu sinal verde para o início da construção da parte civil do supertelescópio E-ELT, que será o maior do tipo no mundo, enquanto a Agência Espacial Europeia (ESA) aprovou o desenvolvimento do Ariane 6, nova versão de seu foguete lançador.<br />
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E o que o Brasil tem a ver com tudo isso? Bem, no caso do ESO, como já discuti anteriormente <a href="http://oglobo.globo.com/blogs/sociencia/posts/2014/04/16/o-brasil-o-eso-perdendo-as-oportunidades-a-graca-531714.asp">aqui</a> e <a href="http://oglobo.globo.com/blogs/sociencia/posts/2014/07/24/a-credibilidade-brasileira-vai-para-espaco-543738.asp">aqui</a> no blog, o país assinou acordo para integrar o consórcio astronômico no fim de 2010, no apagar das luzes do segundo mandato de Lula, mas até hoje, quase 4 anos depois, ainda não ratificou sua adesão. É um investimento alto, de cerca de 270 milhões de euros ao longo de dez anos entre a “taxa de adesão” e contribuições anuais, mas que poderia ser em grande parte recuperado com a participação de empresas brasileiras na construção do E-ELT, projeto orçado em cerca de 1 bilhão de euros. Uma boa proporção destes gastos será justamente para erguer o enorme domo do telescópio, cujo contrato o conselho do ESO prevê assinar até o fim do ano que vem, no que será talvez a última chance real de o Brasil recuperar o investimento na entrada no consórcio.<br />
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Para isso, no entanto, é preciso que o Brasil, mais precisamente o Congresso Nacional, ratifique a adesão ao ESO. O problema é que, em um cenário de cortes nos gastos públicos e outras prioridades, o Executivo não pressiona pela votação, e sem isso o processo continua parado no Legislativo. Além disso, desde a assinatura do acordo os astrônomos brasileiros competem em igualdade de condições com os outros integrantes do consórcio para uso dos telescópios atualmente em operação, entre eles o VLT, um dos mais avançados do mundo. Isso, porém, também significa que o Brasil já deve ao ESO os valores referentes a estes quase 4 anos de contribuições, que não podem ser pagas, ou cobradas, devido justamente à demora na ratificação. É ou não um mico de proporções astronômicas?<br />
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Já a decisão da ESA ilustra outra grande dificuldade do Brasil na área, o passo de cágado com que caminha o programa espacial brasileiro. Temos em Alcântara, no Maranhão, um dos locais mais privilegiados do mundo para o lançamento de foguetes, mas até agora nenhum partiu desta base. Nos anos 90, o país assinou com a Ucrânia um acordo para montar uma empresa conjunta de lançamentos comerciais com base no foguete ucraniano Cyclone 4 que até agora não saiu do papel.<br />
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Neste meio tempo, a Ucrânia afundou em um conflito interno que cada vez mais desanda em direção a uma guerra civil, enquanto empresas americanas, com apoio da Nasa, desenvolveram sistemas bem mais baratos para fazer o serviço. A decisão da ESA de investir no Ariane 6 é uma resposta direta principalmente à SpaceX e seu foguete Falcon, e embora a agência europeia saiba que não vai conseguir em termos de custos com a empresa americana, ela sabe a importância de manter sua autonomia no acesso ao espaço, como atesta a própria Nasa e sua atual dependência dos russos para enviar seus astronautas para a a Estação Espacial Internacional (ISS).<br />
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Por aqui, contudo, isso permanece um sonho distante. Atualmente, o acordo com a Ucrânia é objeto de análise de comissão formada por representantes dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação, Defesa e Relações Exteriores, cuja conclusão é incerta. Como nunca decolou, não deverá ser agora, com a Ucrânia à beira de uma guerra civil, que vá decolar. Já no campo nacional, o projeto do Veículo Lançador de Satélites (VLS) depende de verbas que nunca são suficientes.<br />
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O espaço não é para amadores, como ficou claramente demonstrado pela tragédia de agosto de 2003, quando uma explosão durante teste do VLS matou 21 pessoas, entre elas alguns dos principais cérebros que trabalhavam na sua construção. Sem investimentos, muito conhecimento e trabalho, periga o/a (insira aqui o nome do país mais pobre que lembrar) conseguir lançar um foguete antes do Brasil...Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-83988328380990828422014-12-11T13:28:00.003-03:002014-12-11T13:28:36.624-03:00Nova infraestrutura de pesquisa para astrofísica de partículas na América do Sul<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJf3nP8Gma2cP6xjpAEXrf_RJmP1pTfF_JrNywB06yBshyQmiYeU9openN1GYD9ASiPN5SrTZ2bQNh1RG0YYu1UXirfK2Vhx_Jt9v160Sv_EoyDsURSenNE0cqTOQ4wBFQCgi7xRCGToDa/s1600/timthumb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJf3nP8Gma2cP6xjpAEXrf_RJmP1pTfF_JrNywB06yBshyQmiYeU9openN1GYD9ASiPN5SrTZ2bQNh1RG0YYu1UXirfK2Vhx_Jt9v160Sv_EoyDsURSenNE0cqTOQ4wBFQCgi7xRCGToDa/s1600/timthumb.jpg" height="141" width="320" /></a></div>
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(Agência FAPESP) A comunidade de pesquisa em Astrofísica de Partículas na América do Sul espera receber nos próximos anos importantes reforços de infraestrutura para a realização de experimentos nessa área interdisciplinar, voltada a estudar raios cósmicos de ultra-alta energia – as partículas subatômicas mais energéticas conhecidas na atualidade, de origem ainda incerta.<br />
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O maior observatório de raios cósmicos do mundo, o Observatório Pierre Auger – instalado na província de Mendoza, na Argentina, e com participação do Brasil financiada pela FAPESP e por outras agências de fomento –, deve passar por um programa de atualização até 2018.<br />
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Já em 2015 também será feita a escolha do país-sede, no hemisfério Sul, do Cherenkov Telescope Array (CTA) – que deverá ser o maior observatório do mundo dedicado ao estudo de corpos celestes que emitem radiação gama, de mais alta energia.<br />
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Além disso, está sendo discutida a construção do Agua Negra Deep-Underground Experiments Site (Andes) – o primeiro laboratório subterrâneo da América Latina, projetado para ser construído anexo a um túnel previsto para ser escavado na fronteira andina entre Argentina e Chile, para realização de experimentos em diversas áreas, incluindo a Astrofísica de Partículas.<br />
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“A comunidade de Astrofísica de Partículas na América do Sul está passando atualmente por uma fase muito importante e excitante em razão da expectativa de concretização desses projetos”, disse Luiz Vitor de Souza Filho, professor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP), à Agência FAPESP.<br />
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A fim de discutir as perspectivas desses projetos de infraestrutura para a área na América do Sul, Souza Filho e um grupo de cem pesquisadores de diversos países reuniram-se em novembro no Instituto de Física da USP, durante o 3rd Astroparticle Physics Workshop: The future in South America.<br />
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“O objetivo do evento foi reunir a comunidade internacional de pesquisadores em Astrofísica de Partículas para começarmos a planejar o futuro dos experimentos na área de uma forma mais organizada”, disse Souza Filho, que foi um dos organizadores do encontro.<br />
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“O momento é propício para tentarmos criar um plano de investimentos e de pesquisa, levando em conta questões científicas importantes que podemos responder com a construção desses projetos”, afirmou.<br />
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<b>Plano de atualização</b><br />
Entre essas questões, segundo o professor, estão a origem dos raios cósmicos de ultra-alta energia e o tipo de partículas subatômicas que chegam à Terra com energias macroscópicas da ordem de 10 elevado a 18 (um bilhão de bilhões) elétron-volts (eV).<br />
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O Observatório Pierre Auger permitiu observar nos últimos 10 anos dezenas de raios cósmicos acima de 10 elevado a 20 eV e foi muito bem-sucedido nesse propósito, avaliaram os pesquisadores presentes no encontro.<br />
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Os resultados obtidos pela colaboração Auger, porém, ainda não permitem identificar totalmente as fontes desses raios cósmicos de energia ultra-alta.<br />
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“Medimos várias propriedades dos raios cósmicos, mas ainda não conseguimos localizar a fonte ou fontes deles. E não sabemos exatamente se as partículas que chegam à Terra são puramente prótons ou núcleos atômicos mais pesados, ou ainda uma mistura deles”, afirmou.<br />
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De acordo com pesquisadores da área, um dos desafios para identificar a fonte e a composição dessas partículas vindas do espaço é que elas são medidas de forma indireta.<br />
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Quando uma partícula cósmica ultraenergética atinge a atmosfera terrestre, ela colide com um núcleo do ar, produzindo novas partículas que, por sua vez, também colidem e interagem, em um efeito multiplicativo em cascata, formando um chuveiro atmosférico extenso, constituído de um bilhão de partículas ou mais.<br />
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O Observatório Auger estuda os raios cósmicos ultraenergéticos que chegam até a Terra medindo esses chuveiros atmosféricos extensos produzidos por eles na atmosfera.<br />
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A expectativa é que o programa de atualização pelo qual o Observatório Auger deve passar permita responder a essas questões ao melhorar consideravelmente a resolução dos detectores de partículas do observatório.<br />
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“A atualização permitirá a medição de diferentes tipos de partículas e com maior precisão”, estimou Souza Filho.<br />
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Atualmente, várias propostas de atualização do Observatório Auger estão sendo avaliadas internamente por um comitê de físicos. Todas elas têm como foco melhorar a resolução da composição dos raios cósmicos.<br />
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Cada uma das várias propostas envolve uma técnica diferente para a identificação de múons – partículas subatômicas ultraenergéticas presentes nos chuveiros atmosféricos – e requer combinações diferentes de novos produtos eletrônicos, novos detectores e modificações internas nos 1,6 mil detectores do observatório.<br />
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Espalhados por uma área de 3 mil km2, em uma região plana ao lado dos Andes, os detectores são tanques de polietileno, preenchidos com 12 mil litros de água purificada e instrumentalizados com sensores fotomultiplicadores.<br />
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Quando as partículas de um chuveiro atmosférico atravessam a água no interior do tanque é emitida luz que pode ser medida nos sensores.<br />
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Antenas acopladas ao tanque transmitem os dados via rádio para a sede do observatório em Malargüe, na Argentina, de onde são enviados para análise de cerca de 450 pesquisadores em outros pontos do mundo.<br />
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As propostas de atualização do observatório preveem a adição de novos detectores de múons nos chuveiros identificados. Para isso, seriam necessárias mudanças em todos os detectores existentes, a um custo estimado de US$ 15 milhões.<br />
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Para avaliar se realmente funcionam, estão sendo testados protótipos dos sistemas de detecção de múons propostos.<br />
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“No início de 2015, uma das propostas deverá ser escolhida. Esperamos que seja possível instalar em breve os novos detectores e operá-los até, no mínimo, 2023”, disse à Agência FAPESPCarola Dobrigkeit Chinellato, professora do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e que preside a Comissão de Publicações do Pierre Auger.<br />
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A professora também participou, como representante da FAPESP, de um encontro da Comissão de Finanças do Observatório Auger, que reuniu as agências de fomento dos 18 países membros da Colaboração para a prestação de contas anual. A reunião ocorreu no dia 15 de novembro na sede da FAPESP, em São Paulo.<br />
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<b>CTA</b><br />
No início de 2015 também será escolhido o país-sede no hemisfério Sul do CTA – consórcio internacional formado por 28 países, entre eles o Brasil – que pretende construir, até 2020, o maior observatório astronômico do mundo dedicado ao estudo de objetos astrofísicos que emitem raios gama.<br />
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O observatório contará com cerca de 100 telescópios que serão instalados em dois lugares distintos, um no hemisfério Sul e outro no Norte.<br />
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No hemisfério Sul, os países candidatos a sediar o observatório são o Chile e a Argentina, na América Latina, e a Namíbia, na África, disse Souza Filho, um dos pesquisadores brasileiros participantes do projeto (leia mais em http://agencia.fapesp.br/maior_observatorio_de_astronomia_gama_tera_participacao_brasileira/16674/).<br />
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Segundo ele, a ideia inicial é construir um conjunto de sete telescópios – que formarão um arranjo embrionário do observatório, denominado CTA Mini-Array – em torno do qual o restante do observatório será posteriormente construído.<br />
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Dos sete primeiros telescópios três serão construídos pelo Brasil no âmbito de um Projeto Temático apoiado pela FAPESP.<br />
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O primeiro deles entrou em fase de testes em Catania, na Itália, no fim de setembro (leia mais em http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/10/07/prototipo-de-telescopio-para-observacao-de-raios-gama-sera-testado-na-italia/).<br />
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“A meta é testar inicialmente esse pequeno conjunto de telescópios, obter os primeiros dados científicos e, a partir disso, avançar até atingir uma centena de telescópios”, disse Souza Filho.<br />
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Durante o workshop na USP, Werner Hofmann, porta-voz do projeto e pesquisador do Max-Plack-Institut für Kernphysik, na Alemanha, disse que dificilmente o CTA deixará de vir para a América do Sul.<br />
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<b>Projeto Andes</b><br />
Outra iniciativa de pesquisa em Astrofísica de Partículas na América do Sul em discussão é a construção do laboratório subterrâneo profundo Andes.<br />
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A ideia da comunidade de pesquisa é fazê-lo anexo a um túnel de 14 quilômetros de extensão que Argentina e Chile pretendem escavar sob a Cordilheira dos Andes, para facilitar o acesso dos países da América do Sul ao Oceano Pacífico e, dessa forma, exportar mais facilmente para a Ásia.<br />
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O projeto do laboratório subterrâneo prevê a instalação de diversos equipamentos para estudos em diferentes áreas, como de um grande detector capaz de identificar neutrinos de baixa energia e geoneutrinos – neutrinos produzidos pela decomposição de produtos radioativos na Terra, como potássio, urânio e tório, que se estima tenham grande relevância no balanço de calor da Terra.<br />
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O túnel seria o lugar propício para a medição dessas partículas, avaliam os pesquisadores da área.<br />
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“O Andes possibilitaria a realização de experimentos, em diferentes áreas, que necessitam de baixo nível de radiação, como medições de matéria escura e de neutrino”, explicou Souza Filho.<br />
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Até o momento, apenas Argentina, Brasil, México e Chile têm se empenhado no projeto, que busca adesão de outros países. Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-75288774368668239482014-12-04T13:29:00.002-03:002014-12-11T13:40:36.203-03:00Sinal verde para a construção do E-ELT<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-i8VkJJPy2IB4DiUL_gEB24UlE455FULbcaPr34UoEh36sbwWrsGmuzqD5XRRhFEo3M4279_4sHwM0xW92ORFmbTPle6KODmoTItkFyBfOPwmZMOU1OMtelspmRA1zA2X25LtovbRNG8V/s1600/eso1440a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-i8VkJJPy2IB4DiUL_gEB24UlE455FULbcaPr34UoEh36sbwWrsGmuzqD5XRRhFEo3M4279_4sHwM0xW92ORFmbTPle6KODmoTItkFyBfOPwmZMOU1OMtelspmRA1zA2X25LtovbRNG8V/s1600/eso1440a.jpg" height="130" width="320" /></a></div>
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(ESO) Numa reunião recente o órgão dirigente do ESO, o Conselho, deu [1] sinal verde para a construção do European Extremely Large Telescope (E-ELT) em duas fases. Foi autorizada a atribuição de cerca de um bilhão de euros para a primeira fase, o que cobrirá os custos de construção de um telescópio completamente operacional com uma série de poderosos instrumentos e com a primeira luz prevista para daqui a dez anos. O telescópio permitirá fazer enormes descobertas científicas em áreas tão variadas como exoplanetas, composição estelar de galáxias próximas e Universo profundo. O maior contrato ESO, para a construção da cúpula do telescópio e da estrutura principal, será atribuído durante o próximo ano.<br />
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O E-ELT será um telescópio ótico e infravermelho de 39 metros, que irá ser colocado no Cerro Armazones no deserto chileno do Atacama, a 20 quilômetros de distância do Very Large Telescope do ESO, situado no Cerro Paranal. O E-ELT será o “maior olho do mundo virado para o céu”.<br />
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“A decisão tomada pelo Conselho significa que o telescópio pode agora ser construído e que o enorme trabalho de construção industrial para o E-ELT está financiado e pode prosseguir conforme planejado. Existe já algum progresso no Chile, no topo do Armazones, e os próximos anos serão muito excitantes”, disse Tim de Zeeuw, Diretor Geral do ESO.<br />
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A construção do E-ELT foi aprovada pelo Conselho do ESO em junho de 2012 com a condição de que contratos com valores maiores que 2 milhões de euros apenas seriam aprovados quando o valor total do telescópio (1083 milhões de euros em 2012) estivesse financiado a 90%. Foi concedida uma exceção para as obras de construção civil no local, que tiveram início com a cerimônia de detonamento do topo da montanha em junho de 2014 e progridem muito bem.<br />
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Para já, 10% do custo total do projeto foi transferido para uma segunda fase. Com a adesão da Polônia ao ESO, os fundos atualmente atribuídos ao E-ELT atingem mais de 90% do custo total da primeira fase, com a qual teremos um telescópio completamente operacional. Espera-se que fundos adicionais fiquem disponíveis vindos do Estado Membro vindouro, o Brasil, nos próximos anos.<br />
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Para impedir que o projeto começasse a desaparecer, o Conselho do ESO decidiu avançar com a construção da primeira fase do telescópio de 39 metros. O trabalho financiado inclui o contrato para a cúpula do telescópio e estrutura principal - o maior contrato na história do ESO - que será atribuído no final de 2015 e levará à construção de um E-ELT completamente operacional.<br />
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Os componentes do telescópio que não estão ainda financiados incluem partes do sistema de ótica adaptativa, algum trabalho nos instrumentos, os cinco anéis mais internos de segmentos do espelho principal do telescópio (210 segmentos de espelho) e um conjunto sobresselente de segmentos do espelho primário, necessários para uma operação mais eficiente do telescópio no futuro. A construção destes componentes, cujo adiamento não reduz de modo algum as conquistas científicas extraordinárias que o telescópio poderá já alcançar no final da primeira fase, irá sendo aprovada à medida que fundos adicionais se tornarem disponíveis, incluindo os fundos que se prevêem vir do Estado Membro vindouro, o Brasil.<br />
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Para mais informações queira consultar estas <a href="http://www.eso.org/public/about-eso/faq/faq-e-elt/">FAQ</a> e este <a href="http://www.eso.org/public/archives/releases/sciencepapers/eso1440/messenger.pdf">artigo</a> do Messenger que explica todos os detalhes.<br />
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“Os fundos agora atribuídos permitirão a construção de um E-ELT completamente operacional, o qual será o mais poderoso de todos os projetos de telescópios extremamente grandes planejados atualmente, com área coletora de radiação e instrumentação muito superiores. O telescópio permitirá a caracterização de exoplanetas com a massa da Terra, o estudo de populações estelares resolvidas em galáxias próximas, assim como observações muito sensíveis do Universo profundo”, conclui Tim de Zeeuw.<br />
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Notas<br />
[1] A decisão necessitava de dez votos positivos (dentre 14). Onze votos positivos foram obtidos. Três dos quatorze votos são ad referendum, o que significa que estes votos são considerados positivos de maneira provisória, estando sujeitos a confirmação pelas autoridades destes três Estados Membros, antes da próxima reunião do Conselho.<br />
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Matérias similares na <a href="http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/luz-verde-para-novo-telescopio-gigante-no-chile">Exame</a>, <a href="http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2014/12/04/luz-verde-para-construcao-de-novo-telescopio-gigante-no-deserto-do-chile.htm">UOL</a>, <a href="http://www.ciencia20.up.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1447&Itemid=198">Ciência 2.0</a>, <a href="http://www.publico.pt/ciencia/noticia/dada-luz-verde-ao-inicio-da-construcao-do-proximo-grande-telescopio-da-europa-1678455">Público - Portugal</a> e <a href="http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2014/12/04/interna_ciencia_saude,460630/construcao-de-novo-telescopio-gigante-no-deserto-do-chile-e-aprovada.shtml">Correio Braziliense</a><br />
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E mais:<br />
<a href="http://meiobit.com/304579/elt-maior-telescopio-do-mundo-pode-ter-construcao-atrasada-agradeca-ao-calote-do-brasil/">Adivinhem qual país (ainda) está empacando a construção do maior telescópio do mundo (Meio Bit)</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-67414292563115438882014-12-03T12:40:00.002-03:002014-12-08T09:22:40.252-03:00Satélite Swift comemora 10 anos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTZvPUxDGN0Yda2lgOLt4aIdlYoItWoi3bKBw-ikIfD8NNJ_Pc6D3nyh5jgZAVY7pcdo8z6S3sU42upFsUirWyV3EkAH7_NqphL7LYJ_oEQrnEr3NxuvIrMc4Av6kGMGG8Q_i9Tp9fSfOk/s1600/grb_shell_final.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTZvPUxDGN0Yda2lgOLt4aIdlYoItWoi3bKBw-ikIfD8NNJ_Pc6D3nyh5jgZAVY7pcdo8z6S3sU42upFsUirWyV3EkAH7_NqphL7LYJ_oEQrnEr3NxuvIrMc4Av6kGMGG8Q_i9Tp9fSfOk/s1600/grb_shell_final.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
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(Astronomia On Line - Portugal) Durante a última década, o observatório espacial Swift da NASA tem provado ser uma das missões astrofísicas mais versáteis de sempre. Continua a ser o único satélite capaz de localizar com precisão explosões de raios-gama - as explosões mais poderosas do Universo - e de monitorizá-las através de uma ampla gama de comprimentos de onda antes de desaparecerem de vista.<br />
<br />
"Swift" (português para "rápido", "veloz" ou "repentino") não é apenas um nome - é um recurso básico, uma parte do ADN do observatório. Os GRBs (gamma-ray bursts, em inglês) geralmente duram menos de um minuto e o Swift detecta cerca de dois eventos por semana. Assim que o Swift observa um GRB, automaticamente determina a localização da explosão, transmite a posição para a comunidade astronómica e, em seguida, volta-se para o local a fim de investigar com os seus próprios telescópios sensíveis.<br />
<br />
"Este processo pode demorar no mínimo 40 segundos, tão rápido que por vezes apanhamos apenas o fim do próprio GRB," afirma John Nousek, director de operações da missão e professor de astrofísica da Universidade Penn State, em University Park, no estado americano da Pennsylvania. "Dado que o Swift responde autonomamente a súbitas explosões de radiação altamente energética, também nos fornece dados sobre uma ampla gama de eventos de curta duração, como explosões de raios-X de estrelas e de outros objectos."<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="//www.youtube.com/embed/EIY9SqMAF8E" width="390"></iframe><br />
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Até à data, o Swift detectou mais de 900 GRBs. As suas descobertas incluem uma nova classe ultra-longa, cujas emissões de alta energia duram horas; o GRB mais longínquo, cuja luz viajou mais de 13 mil milhões de anos até chegar até nós; e o GRB a "olho nu", que por cerca de um minuto foi brilhante o suficiente para ser observado à vista desarmada apesar de estar a 7,5 mil milhões de anos-luz de distância. No início da missão, as observações do Swift forneceram a "arma fumegante" que validou os modelos teóricos de longa-data que sugeriam que os GRBs com durações inferiores a dois segundos vinham de fusões de duas estrelas de neutrões, objectos com a massa do Sol esmagados até ao tamanho de uma cidade.<br />
<br />
Além dos seus estudos de GRBs, o Swift realiza uma ampla gama de observações de outros fenómenos astrofísicos. Um sistema flexível de planeamento permite com que os astrónomos solicitem observações "alvo-de-oportunidade", que podem ser comandadas a partir do solo em menos de 10 minutos, ou a criação de programas de monitoramento para observar fontes específicas em intervalos de tempo que variam entre minutos e meses. O sistema pode programar até 75 alvos independentes por dia.<br />
<br />
"Estas características fazem do Swift um pioneiro num campo em expansão que chamamos de astronomia no 'domínio do tempo'," afirma Neil Gehrels, investigador principal da missão no Centro de Voo Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, Maryland, EUA. "Assim como estendemos a astronomia telescópica desde o visível até outros comprimentos de onda, estamos agora começando a estudar como as propriedades dos objectos astronómicos mudam ao longo de uma ampla gama de escalas de tempo, de menos de um segundo até décadas."<br />
<br />
Alguns projectos requerem anos de observações, como a monitorização a longo prazo do centro da nossa Galáxia - e do seu buraco negro supermassivo dormente - com o telescópio de raios-X do Swift. Os astrónomos também estão a usar o instrumento BAT (Burst Alert Telescope) para realizar uma pesquisa contínua de mais de 700 galáxias activas, onde monstruosos buracos negros devoram grandes quantidades de gás e brilham intensamente em raios-X e raios-gama.<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="//www.youtube.com/embed/G84tQGQeCvk" width="390"></iframe><br />
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Os projectos de curto prazo incluem observações para mapear as galáxias mais próximas no ultravioleta. O objecto mais exigente foi a Grande Nuvem de Magalhães, uma pequena galáxia satélite da Via Láctea a uma distância de aproximadamente 163.000 anos-luz. O instrumento UVOT (Ultraviolet/Optical Telescope) do Swift capturou 2200 "instantâneos" para cobrir a galáxia, produzindo a melhor imagem de sempre no ultravioleta. "O UVOT é o único telescópio que pode produzir pesquisas de campo-largo e de alta-resolução no ultravioleta," afirma Michael Siegel, que lidera a equipa do instrumento na Penn State.<br />
<br />
Em 10 anos de operação, o Swift fez 315.000 observações individuais de 26.000 alvos separados, apoiando quase 6200 pedidos de "alvo-de-oportunidade" por mais de 1500 cientistas. As suas observações vão desde os estudos ópticos e ultravioletas dos cometas e asteróides até à captura de raios-X e raios-gama de alguns dos objectos mais distantes do Universo.<br />
<br />
Outro grande destaque dos estudos do Swift, entre cerca de 300 supernovas, foi a descoberta, em 2008, de sinais de raios-X produzidos por uma estrela apanhada no acto de explodir. As ondas de choque romperam a superfície da estrela moribunda e produziram um flash brilhante.<br />
<br />
O Swift foi lançado para órbita no dia 20 de Novembro de 2004 e irá continuar o seu trabalho científico altamente produtivo até, pelo menos, 2016.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-74759651830225009402014-11-25T10:08:00.004-03:002014-12-03T12:27:18.928-03:00Novo sistema de monitoramento do espaço entrará em serviço em dezembroForças de Defesa Aeroespacial concluíram os testes do sistema optoeletrônico Oknó. Expectativa é que equipamentos modernos potencializem a detecção de objetos espaciais em órbitas elevadas, além de ajudar no processamento de dados.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn6PI-zORC2qHNyajgNAK4elYhbxl8Z5uAJZ-Rv4qZH9X7iAgue7bC2OsVZiD6KNx1urKUCxrQRhG0funSFewIrcpWRd3S6_tZ9Bzwu6BBUhdRdNH_Y-89u9jE_6MxVe84XYEPZFdrRkOf/s1600/TASS_379696_468.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn6PI-zORC2qHNyajgNAK4elYhbxl8Z5uAJZ-Rv4qZH9X7iAgue7bC2OsVZiD6KNx1urKUCxrQRhG0funSFewIrcpWRd3S6_tZ9Bzwu6BBUhdRdNH_Y-89u9jE_6MxVe84XYEPZFdrRkOf/s1600/TASS_379696_468.JPG" height="213" width="320" /></a></div>
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(Gazeta Russa) Depois de passar por uma atualização, o sistema optoeletrônico Oknó entrará em serviço nas forças militares a partir de 1º de dezembro. No total, quatro novas estações optoeletrônicas serão acrescentadas à estrutura já existente, com o objetivo de registrar e coletar dados em um banco de informações sobre o espaço.<br />
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De acordo com o coronel Aleksêi Zolotpúkhin, porta-voz das Forças de Defesa Aeroespacial do Ministério da Defesa, o sistema aperfeiçoado “vai potencializar a detecção de objetos espaciais em órbitas elevadas, além de ajudar no processamento de dados e aumentar a taxa de transferência do Oknó”.<br />
<br />
A instalação de um equipamento de detecção de última geração, combinado com recursos de computação nacionais, também eliminará a dependência de componentes estrangeiros. Até então, objetos que se encontrassem em órbitas elevadas não eram detectados pelos radares nacionais.<br />
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No entanto, a versão atualizada do Oknó será capaz de detectar e monitorar objetos espaciais no intervalo de 2.000 a 40.000 km de altitude (até às órbitas geoestacionárias). A eficácia do sistema também se deve à sua capacidade para trabalhar em regime automático, sem operadores, transmitindo informações sobre novos objetos em tempo real.<br />
<br />
A varredura do céu será realizada com telescópios óticos e análise simultânea das informações recebidas por sistemas de informática, que filtram as estrelas conforme os parâmetros de velocidade, luminosidade e trajetória. Os demais dados são retirados da equação, monitorados e registrados, mantendo os parâmetros das órbitas dos satélites. Atualmente, o banco de dados do Oknó guarda informação de 9.000 objetos espaciais.<br />
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Até 2018 serão implantados mais de 10 desses novos sistemas de observação do Espaço. Os primeiros deles serão construídos nas regiões de Altaí e Primórie.<br />
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<b>Visibilidade</b><br />
A escolha do local para a instalação do sistema optoeletrônico nas montanhas de Sanglok, a 2.200 metros acima do nível do mar, não foi por caso. Como o céu nessa região jamais fica nublado, isso torna a observação do espaço cósmico muito eficaz.<br />
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“Sem dúvida que, pelo número de horas de noites sem nuvens, Nurek [no Tadjiquistão, onde está baseado o sistema] pode ser considerado um dos melhores lugares do mundo. Na Rússia, não existem locais como esse”, diz Nikolai Nestetchuk, diretor do Centro de Controle Espacial.<br />
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Apesar de o Oknó estar operando desde 2002, a questão em torno da propriedade do sistema só foi resolvida em 2004, durante a visita de Vladímir Pútin ao Tadjiquistão. Em 2005, após procedimentos jurídicos, o complexo do sistema Oknó passou a ser propriedade da Rússia.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-43492567058510324122014-11-24T14:02:00.001-03:002014-11-24T14:02:14.283-03:00Mais sobre escolha de Telescópios, Binóculos e Oculares - VIDEOv<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="//www.youtube.com/embed/QhcNZopbQ2I" width="390"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-18885286716149620252014-11-20T12:16:00.002-03:002014-11-24T14:01:32.754-03:00Aprenda a comprar um telescópio - VIDEO(Climatempo/Agrosoft) Você adora olhar as estrelas, a lua, os planetas e sonha em comprar um telescópio, mas não sabe nem por onde começar? O Clima no Céu entrevistou o professor e astrônomo Marcos Calil que dá as dicas e orientações para você comprar seu primeiro telescópio sem ser enganado. Confira e bons céus, como diz o Calil!<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="//www.youtube.com/embed/pPP0Y8jz1tE" width="390"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-15431003891385330232014-11-17T12:49:00.002-03:002014-11-24T14:01:26.084-03:00Como escolher seu Telescopio e Montagem - VIDEO<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="//www.youtube.com/embed/p7_QjqbXsXs" width="390"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-7661992016259832532014-10-31T09:13:00.002-03:002014-10-31T09:13:36.045-03:0015 anos do observatório de Raios-X Chandra<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIr26R7DKJ50Vz3xoDcXgZE5t6RerCj5zSajq5WF7wiusHpxd_yWgs5k7QDpphZOxwXNl5VU70d3tS2aYTvschRZ5P_FSdGpoFDp9R3KMbI_SP1YHWctTXHhI_lflD67NnmLpYSE8cBc_6/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIr26R7DKJ50Vz3xoDcXgZE5t6RerCj5zSajq5WF7wiusHpxd_yWgs5k7QDpphZOxwXNl5VU70d3tS2aYTvschRZ5P_FSdGpoFDp9R3KMbI_SP1YHWctTXHhI_lflD67NnmLpYSE8cBc_6/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.png" height="166" width="320" /></a></div>
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(UOL) Imagem obtida em 1999 e divulgada pela Nasa (agência espacial americana) mostra o aglomerado de galáxias Hydra A, localizado a 840 milhões de anos-luz da Terra. O Observatório de Raios-X Chandra, que comemora 15 anos, chegou ao espaço a bordo do ônibus espacial Columbia e foi implantando em 23 de julho de 1999. Desde então, o Chandra ajudou a revolucionar a nossa compreensão do universo por meio de sua visão de raio-X. Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-71259653064754883002014-10-30T13:41:00.001-03:002014-10-30T13:41:18.089-03:00Polônia junta-se ao Observatório Europeu do Sul<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFRjw3XsRSC0SmWROfVlSPVISCP27hdheGEzjSlVcqVHkufPP8PoQ4Ewpu0t2mxS59RDRapvCbIGkEkxzAlHkmyFDg4G4eO1d2fGQY21wG6A2mySkFNtvX90cYjPIQyfiZR9NxBBUj2c75/s1600/eso1433a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFRjw3XsRSC0SmWROfVlSPVISCP27hdheGEzjSlVcqVHkufPP8PoQ4Ewpu0t2mxS59RDRapvCbIGkEkxzAlHkmyFDg4G4eO1d2fGQY21wG6A2mySkFNtvX90cYjPIQyfiZR9NxBBUj2c75/s1600/eso1433a.jpg" height="130" width="320" /></a></div>
<br />
(ESO) A Professora Lena Kolarska-Bobińska, Ministra polonesa da Ciência e Ensino Superior, assinou um acordo que levará o país a juntar-se ao Observatório Europeu do Sul (ESO) - o observatório terrestre mais produtivo do mundo. O ESO aguarda com expectativa a conclusão da adesão da Polônia como Estado Membro, o que acontecerá assim que for ratificado o acordo agora assinado.<br />
<br />
O acordo de acesso da Polônia ao ESO foi assinado hoje em Varsóvia, Polônia, pela Ministra Kolarska-Bobińska e pelo Diretor Geral do ESO, Tim de Zeeuw, na presença de altos dignatários tanto da Polônia como do ESO. Uma vez que este acordo se refere à adesão a um tratado internacional, deverá ser submetido ao parlamento polonês para ratificação [1]. A assinatura do acordo veio no seguimento da sua aprovação unânime por parte do Conselho do ESO durante uma reunião extraordinária no dia 8 de outubro de 2014.<br />
<br />
“Estamos muito entusiasmados por a nossa adesão ao ESO estar quase concluída”, disse a Ministra Kolarska-Bobińska. “Esta adesão abrir-nos-á muitas oportunidades futuras e fará avançar a indústria, ciência e tecnologia polonesas. Será o início de uma parceria fantástica na astronomia europeia e estreitará igualmente os nossos laços com o Chile, com quem estamos já a cooperar intensivamente, por exemplo, na indústria de mineração - outra área onde as condições naturais do Chile são fenomenais”.<br />
<br />
A ligação entre o ESO e a Polônia estende-se muito para além das suas respetivas comunidades astronômicas. Por exemplo, o evento mais recente do Dia da Indústria do ESO teve lugar em Varsóvia em Janeiro de 2013. Este evento permitiu ao ESO informar a indústria polonesa sobre as atuais infraestruturas do ESO e os seus planos futuros, incluindo a construção do European Extremely Large Telescope (E-ELT).<br />
<br />
“Aguardamos com expectativa a entrada da Polônia na nossa Organização”, disse o Diretor Geral do ESO Tim de Zeeuw. “A Polônia trará para o ESO uma comunidade astronômica forte, o que consequentemente fortalecerá a experiência e competências profissionais dos Estados Membros. A Polônia terá acesso a alguns dos melhores telescópios e observatórios do mundo, incluindo o Very Large Telescope no Paranal, o ALMA no Chajnantor e, nas próximas décadas, o European Extremely Large Telescope no Armazones, o qual constituirá um gigantesco passo em frente. A Polônia participará também na construção do E-ELT”.<br />
<br />
A Polônia, país de Nicolau Copérnico, o astrônomo que propôs que era o Sol, e não a Terra, que se encontrava no centro do Sistema Solar, tem uma longa tradição em astronomia que se estende até ao presente. “Os astrônomos poloneses têm contribuído enormemente para a pesquisa astronômica nos últimos anos. Agora com a adesão ao ESO, este fato irá ainda destacar-se mais”, disse a Ministra Kolarska-Bobińska.<br />
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Notas<br />
[1] Após a ratificação da adesão da Polônia ao ESO, os Estados Membros do ESO serão: Áustria, Bélgica, Brasil (aguarda ratificação), República Checa, Dinamarca, França, Finlândia, Alemanha, Itália, Holanda, Polónia, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-3451822317808641432014-10-29T13:33:00.005-03:002014-10-29T13:33:57.741-03:00Fapesp investe US$ 40 milhões para garantir uso de telescópio a brasileiros<b>GMT, o maior telescópio dos últimos tempos, será instalado nos Andes chilenos</b><br />
<b><br /></b>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbK7P8St9GoHIcrb93ZYgP6lGg9jCfWRH_l2BQbayWkuBIeUaYQBCKJhso26u9UT1JvdD4KqR9x_WBnLieiqfyOGV7Eb_ZXbNn3Alcq3DadX0PPI2WMd1USAI935valStR4BXFmuzW5mjF/s1600/20141027091736673877u.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbK7P8St9GoHIcrb93ZYgP6lGg9jCfWRH_l2BQbayWkuBIeUaYQBCKJhso26u9UT1JvdD4KqR9x_WBnLieiqfyOGV7Eb_ZXbNn3Alcq3DadX0PPI2WMd1USAI935valStR4BXFmuzW5mjF/s1600/20141027091736673877u.jpg" height="185" width="320" /></a></div>
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(Estado de Minas) Quando crianças, sempre tivemos aquela curiosidade intrínseca ao espaço sideral. Que atire a primeira rocha lunar quem nunca sonhou na vida ser um astronauta e vagar pelo infinito. Posto isso, o imaginário do ser humano, desde a Grécia Antiga, sempre nos levou a estudar e a tentar desvendar os mistérios do universo (ou multiverso, para alguns cosmólogos e teóricos quânticos). A nossa inquietude nos levou a desbravar o céu e também a observá-lo, mesmo que de longe. Para tal, gigantescos apetrechos foram construídos, a fim de podermos vislumbrar melhor a vastidão além do alcance do olho nu. Um desses é o Giant Magellan Telescope (GMT), que será utilizado – em parceria com outras 10 instituições internacionais – por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). O instrumento está sendo construído nos Estados Unidos, mas será devidamente instalado nos Andes chilenos.<br />
<br />
Para a participação no projeto, membros da comunidade científica da universidade apresentaram a proposta à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em outubro de 2011. Depois de parecer favorável por parte do conjunto internacional, formado por universidades da Austrália, Estados Unidos e Coreia do Sul, a instituição pública fez um investimento de 40 milhões de dólares, com o intuito de garantir 4% de uso do GMT. “Nosso tempo será usado pelos pesquisadores de qualquer instituição do estado de São Paulo e os projetos serão avaliados por uma comissão técnica de alto nível, seguindo as melhores práticas internacionais. A decisão da Fapesp de financiar nossa participação no GMT se reveste da maior importância para garantir a excelência na pesquisa para a próxima geração de cientistas”, comenta João Evangelista Steiner, professor do Instituto de Astronomia e Geofísica (IAG) da USP.<br />
<br />
O fatiar dos investimentos e do tempo de uso se dá graças à magnitude do projeto. Vale destacar que, atualmente, os maiores telescópios ópticos têm espelho de oito metros de diâmetro e o GMT terá um espelho de 25 metros, segmentado em sete círculos de 8,4 metros de diâmetro cada. Por isso, para se ter o megatelescópio em pleno funcionamento há de se gastar bastante e o orçamento total fica na casa de 1 bilhão de dólares. Muito dinheiro se traduz num projeto revolucionário. “O GMT terá uma área coletora de luz quase 100 vezes maior do que o telescópio espacial Hubble e uma nitidez 10 vezes melhor quando operado no infravermelho. A capacidade de atuar com óptica adaptativa fará deste um telescópio revolucionário”, destaca Steiner. Um aparato dessa magnitude servirá para atender à demanda cada vez maior nas pesquisas relacionadas ao bigue-bangue, a exoplanetas e à energia escura. Quanto à construção, o Giant Magellan Telescope está dentro do cronograma, dividido em três etapas.<br />
<br />
<b>Atuação brasileira</b><br />
O GMT começará a operar em 2021 e os pesquisadores creem que os primeiros frutos serão colhidos entre 2029 e 2030. Por causa desse longo gap para a obtenção de resultados, foi crucial a entrada com antecedência dos pesquisadores brasileiros no projeto. “Se quisermos continuar a ser players internacionais nessa área, temos que tomar as decisões críticas agora”, afirma o professor. Atualmente, o Brasil é consorte em dois projetos similares. “O país já é sócio de dois consórcios internacionais muito importantes. O Gemini consiste em dois telescópios com espelhos de oito metros, um localizado no Havaí e outro nos Andes chilenos, e temos 6,5% do tempo de ambos. O segundo é o Soar, localizado ao lado do Gemini Sul, com espelho de quatro metros e do qual temos 34%”, ressalta Steiner.<br />
<br />
Os consórcios Gemini e Soar foram financiados tanto pelo Ministério da Ciência e Tecnologia quanto pela Fapesp. O processo operacional está a cargo do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), com sede em Itajubá, na Região Sul de Minas Gerais. O LNA também gerencia o Observatório do Pico dos Dias, entre Brazópolis e Piranguaçu, e a 1.864 metros de altitude.<br />
<br />
<b>A evolução</b><br />
Para atender às infindáveis e cada vez mais aprofundadas pesquisas, a tecnologia tem de se aperfeiçoar constantemente. Os megatelescópios consistem num advento que servirá para atender às novas exigências. Além do GMT, estão em construção, no momento, o Telescópio de Trinta Metros (TMT), que terá espelho de 30 metros de diâmetro, e o dantesco European Extremely Large Telescope (E-ELT) com suntuoso espelho de 40 metros de diâmetro. A tríade, certamente, contribuirá bastante com os trabalhos realizados pelos pesquisadores. O TMT terá sede no Havaí, enquanto o E-ELT ficará no Chile, mais especificamente no Cerro Armazones – montanha localizada a sudoeste da região de Antofagasta.<br />
<br />
Todavia, há menos de 40 anos, as dimensões eram muito mais “modestas”. Na década de 1980, houve um boom de telescópios de quatro metros, como o Ukirt e o CFHT (ambos no Havaí). Nos anos 1990, o diâmetro dobrou com os supracitados Gemini, os Kecks (localizados no Havaí) e os VLTs, no Chile, grupo de quatro telescópios inaugurados há 16 anos, cada um com espelho primário de 8,2 metros de diâmetro. Eles consistem no maior conjunto de telescópios ópticos do mundo atualmente e podem funcionar de maneira independente ou combinada. Antu, Kuyen, Melipal e Yepun ficam no Cerro Paranal, no Deserto do Atacama.<br />
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<b>Coração parado traz novo alento aos transplantes</b><br />
Médicos do Hospital Saint Vincent’s, de Sydney, anunciaram ontem que conseguiram transplantar corações que haviam deixado de bater, um avanço que pode revolucionar o mundo da doação de órgãos. Até agora, eram utilizados apenas corações que permaneciam com batimentos, procedentes de doadores com morte cerebral. Mas os cirurgiões conseguiram desenvolver uma técnica para “ressuscitar” órgãos que estavam parados por até 20 minutos. “Sabíamos que durante um certo tempo o coração pode ser reanimado, assim como outros órgãos, e agora tivemos a capacidade de reanimá-lo com uma máquina, para depois realizar o transplante”, explicou o cirurgião Kumud Dhital, professor associado da Universidade de New South Wales, de Sydney. A nova técnica consiste em transferir o coração do doador a uma máquina portátil, na qual o órgão é mantido em uma solução de conservação ressuscitado e permanece aquecido até o transplante. <br />
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O diretor médico da unidade de transplantes de coração do Saint Vicent’s, Peter MacDonald, explicou que “o uso de corações doados após a morte circulatória do paciente aumentará consideravelmente a disponibilidade desses órgãos para a realização de transplantes”. Até o momento, três pessoas receberam esse tipo de transplante. Duas se recuperam com normalidade e uma permanece na unidade de terapia intensiva. Michelle Gribilas e Jan Damen, os dois primeiros pacientes submetidos à nova técnica, estão satisfeitos com o resultado. “Agora, sou uma pessoa completamente diferente. Sinto que tenho 40 anos. Tenho muita sorte”, disse Michelle, de 57. Dhital se mostrou otimista a respeito da técnica. “Atrever-me-ia a dizer que, nos próximos cinco anos, veremos mais e mais transplantes com o novo método”, afirmou o cirurgião.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-53256116676243759552014-10-27T10:47:00.002-03:002014-10-27T10:47:57.707-03:00Novo telescópio para revelar galáxias<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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(UOL) Depois de serem submetidos a temperaturas extremamente geladas, como no espaço, por mais de 100 dias, os instrumentos do telescópio espacial James Webb saíram ilesos da câmara de vácuo térmico no Goddard Space Flight Center, em Greenbelt (Maryland), nos Estados Unidos. As imagens que serão obtidas pelo Webb irão revelar as primeiras galáxias que foram formadas há 13,5 bilhões de anos. O telescópio da Nasa (agência espacial americana) também conseguirá traspassar a nuvens de poeira interestelar para capturar estrelas e planetas. Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-88365724723822331642014-10-16T14:12:00.003-03:002014-10-16T14:12:52.485-03:00Lumia 1020 está sendo transformado em um telescópio de verdade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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(Tecmundo) A câmera do Lumia 1020 é sem dúvida o seu maior chamariz. Ela tem aquela tecnologia PureView da Nokia e ainda conta com um sensor de 41 MP. Até agora, entretanto, ninguém tinha utilizado todo o poder de verdade desse aparelho. Para mudar isso, um grupo de entusiastas criou a OSA (Open Space Angency) e, a partir dela, está sendo desenvolvido um projeto que transforma o smartphone em um telescópio de verdade.<br />
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A ideia, com esquemas de montagem e métodos de fabricação das peças, estará disponível para download em breve e, por enquanto, apenas alguns testadores foram convidados a imprimir com uma impressora 3D o suporte que transforma o aparelho da Microsoft em um telescópio. Com a câmera do aparelho sincronizada a algumas lentes milimetricamente dispostas, você pode ver estrelas e planetas na tela do seu smartphone do dia a dia.<br />
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Além das partes impressas em uma impressora 3D, é preciso adquirir algumas peças cortadas a laser, o que deve ser o passo mais complexo na montagem do telescópio. Ainda não há informações sobre como isso será distribuído para quem quiser participar, mas acreditamos que a OSA deve facilitar um pouco as coisas para que não se torne tão caro.<br />
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O projeto está sendo chamado de ULTRASCOPE e, completamente montado, o aparelho em que o Lumia 1020 é incorporado tem 1 m de altura e 62 cm de largura em sua base. Isso quer dizer que o equipamento é bem compacto e pode ser levado para vários lugares com certa facilidade.<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="//www.youtube.com/embed/P4fuABCtMwQ" width="390"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-20157262058589373392014-10-13T09:55:00.004-03:002014-10-13T09:55:47.542-03:00Melhor guarda-sol do mundo é testado com sucesso<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<b>Guarda-sol de telescópio</b><br />
(ESA/Inovação Tecnológica) Que tal um fator de proteção solar de 1 milhão?<br />
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Isto é o que oferece o guarda-sol do telescópio espacial James Webb.<br />
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Sua tarefa é isolar os raios diretos do Sol - que podem chegar a centenas de graus no espaço - dos equipamentos do telescópio, que devem ser mantidos a -233º C.<br />
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A imagem mostra o momento em que o escudo foi testado com sucesso em uma sala limpa nas instalações da empresa Northrop Grumman, nos Estados Unidos - o James Webb, considerado o sucessor do Hubble, é uma parceria da NASA, ESA e Agência Espacial Canadense.<br />
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Este escudo corresponde à parte maior do telescópio e garante uma intensa proteção térmica, deixando passar menos da milionésima parte do calor que chega do Sol.<br />
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O gigantesco guarda-sol tem o tamanho de uma quadra de tênis, mas é incrivelmente leve. Ele é composto por cinco membranas super finas, que irão se desenrolar quando o telescópio estiver no espaço.<br />
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Durante o lançamento, o escudo será dobrado para que caiba perfeitamente em volta dos espelhos do telescópio e de outros instrumentos dentro do foguete.<br />
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Graças ao escudo, as temperaturas baixas necessárias para os equipamentos de observação em infravermelho serão atingidas sem ser preciso recorrer a um sistema de arrefecimento ativo.<br />
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Apenas o instrumento MIRI (Mid-Infrared Instrument) precisará de um sistema de refrigeração extra, para permanecer a -266º C.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-57240683672150837292014-10-10T13:45:00.000-03:002014-10-10T13:45:40.638-03:00Wendy Freedman: ‘o telescópio Giant Magellan será revolucionário’ <b>Cientista participa do projeto que substituirá o Hubble, telescópio que será aposentado nos próximos anos</b><br />
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(O Globo) Uma das principais astrônomas do mundo, a canadense-americana Wendy Freedman, de 57 anos, lamenta a despedida do telescópio Hubble. Mas ela acredita que seu sucessor, o James Webb, e o novo telescópio dos Andes chilenos abrirão uma janela inédita para a compreensão da origem do universo e trarão novas técnicas para a busca de formas de vida fora da Terra.<br />
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<b>O telescópio espacial Hubble já virou lenda, mas irá se aposentar em alguns anos. O que esperar do seu sucessor, o James Webb?</b><br />
O espelho do James Webb terá 6,5 metros de diâmetro, enquanto o do Hubble tem 2,5 metros. O plano é lançá-lo em 2018, por meio de um consórcio internacional liderado pela Nasa. Ele será complementar ao telescópio que estamos construindo em solo, o Giant Magellan Telescope, no Chile, e nos permitirá ir mais longe na investigação dos detalhes do Universo por meio da radiação infravermelha, à qual será sensível. Ele abrirá uma janela para o que chamamos de Universo primordial. Será revolucionário.<br />
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<b>Já está sentindo falta do Hubble?</b><br />
Ele é mesmo especial. Foi o primeiro telescópio a realmente a chegar acima da atmosfera da Terra, permitindo que contornássemos a turbulência que ela provoca. Quando foi lançado, pudemos ver dez vezes melhor o que víamos em telescópios no chão. A despedida vai ser triste, sim. Eu não vou chorar porque o James Webb virá no lugar dele (risos).<br />
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<b>Quando o Hubble deixará, de fato, de funcionar?</b><br />
Pode acontecer a qualquer momento. Sua vida já foi prolongada por meio de alguns instrumentos. Mas os giroscópios, que permitem ao telescópio mirar com muita precisão, podem falhar a qualquer instante. Se isso acontecer, não será mais possível direcionar o Hubble. O fato é que ele já está funcionando mais que o previsto, e já teve uma experiência de “quase morte" (risos). Mas a ideia é que sobreviva ao lançamento do James Webb e ao Giant Magellan.<br />
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<b>Que fim terá o Hubble? Será possível trazê-lo de volta ao chão?</b><br />
Fala-se, sim, em enviar uma missão para buscá-lo e colocá-lo no Smithsonian Space Museum. Mas não há planos concretos e, portanto, o mais provável é que o deixem onde está.<br />
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<b>O problema é custo ou tecnologia?</b><br />
Em teoria, buscá-lo é possível. Mas seria muito caro.<br />
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<b>O que o Hubble representou para a ciência e para os cientistas?</b><br />
Ele proporcionou novas possibilidades. Os telescópios em terra têm limitações porque a atmosfera está em constante movimento. Podemos dizer que a turbulência borra as imagens. Ficando acima da atmosfera, o Hubble não sofre com isso. Foi como colocar óculos e, pela primeira vez, poder ver e focar coisas que não se podia enxergar antes. Ele também pode enxergar a radiação ultravioleta, que é filtrada pela atmosfera e seria danosa aos humanos, mas é muito importante para a astronomia. O Hubble abriu uma nova janela que jamais poderíamos acessar sem sua ajuda. Muitos astrônomos só estudam o que estudam por causa das funcionalidades do Hubble.<br />
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<b>Ele foi ainda importante para leigos, certo?</b><br />
Claro. Às vezes pego um táxi e falo que sou astrônoma, e o motorista conhece o Hubble. As pessoas reconhecem aquelas lindas imagens.<br />
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<b>E quanto ao Giant Magellan?</b><br />
É um novo telescópio em estágio de planejamento. Terá 25 metros de diâmetro, sendo maior do que qualquer outro que existe hoje. Ficará em terra, nos Andes chilenos. Adoraríamos lançá-lo ao espaço, mas é muito grande (risos)! Ele terá dez vezes a resolução do Hubble, será um aumento dramático.<br />
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<b>Mas sofrerá a interferência da atmosfera...</b><br />
Aí é que está: aprendemos a corrigir isso por meio de um sistema de lasers. Ele vai monitorar os movimentos atmosféricos e corrigi-los em seu sistema a uma velocidade de mil vezes por segundo. É incrível.<br />
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<b>A senhora foi uma das responsáveis pelo programa que chegou à Constante de Hubble, que possibilitou calcular a idade do Universo. As novas tecnologias podem levar a revisões daqueles cálculos?</b><br />
Com o Hubble, estimamos a idade do Universo em 13,7 bilhões de anos. Hoje há outros jeitos de calcular isso. Um deles indica 13,8 bilhões de anos. As diferenças são mínimas. Os novos telescópios, e mesmo o Hubble, testarão esses resultados. Mas acho pouco provável que os números mudem drasticamente.<br />
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<b>A senhora acredita em vida inteligente fora da Terra?</b><br />
É uma pergunta em aberto. Eu não sei se há vida inteligente, mas acho muito pouco provável que não exista qualquer tipo de vida. O fascinante é que isso não será mais um tema de ficção científica. Com os novos telescópios, poderemos vasculhar a atmosfera dos planetas em busca de indícios de vida, como água, ozônio, dióxido de carbono etc.<br />
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<b>Como eles farão isso?</b><br />
Por meio do espectro. Dispersamos a luz, como um arco-íris, e procuramos por evidências no espectro que mostram a presença de certas moléculas na atmosfera.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-80995000870678960082014-10-09T14:23:00.001-03:002014-10-09T14:23:09.858-03:00Protótipo de telescópio será testado na Itália<b>Com a participação do Brasil, projeto internacional pretende construir maior observatório do mundo para estudo de raios gama vindos do Universo</b><br />
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(Pesquisa Fapesp) Entrou em fase de testes no dia 24 de setembro, em Catania, na Itália, o primeiro protótipo de um dos telescópios do Cherenkov Telescope Array (CTA), consórcio internacional formado por 28 países — entre eles o Brasil — que pretende construir até 2020 o maior observatório astronômico do mundo dedicado ao estudo da emissão de raios gama, a radiação de mais alta energia. O observatório contará com cerca de 100 telescópios, os quais serão instalados em dois lugares distintos, um no hemisfério Sul e o outro no hemisfério Norte. Por meio do CTA, os pesquisadores esperam poder estudar melhor os chamados aceleradores de raios cósmicos: buracos negros, remanescentes de supernovas e pulsares, além de núcleos de galáxias ativas e regiões de formação estelar.<br />
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“O escopo científico do CTA será muito amplo”, diz a astrofísica Elisabete de Gouveia Dal Pino, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP) e uma das pesquisadoras brasileiras envolvidas na concepção do CTA. “Com ele, poderemos obter limites para os campos magnéticos intergalácticos e estimar a origem e natureza da matéria escura do Universo, além de estudar fenômenos físicos inéditos como a violação da constância da velocidade da luz para fótons de altas energias.”<br />
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O telescópio protótipo do CTA será testado pelos próximos seis meses em Serra la Nave, na Sicília. Durante este período, passará por ajustes da estrutura e da câmera que fará a captação da chamada radiação Cherenkov — chuveiros de elétrons e pósitrons produzidos por raios-gama, que, ao entrarem em contato com a atmosfera da Terra, excitam suas moléculas, emitindo a radiação Cherenkov. Após a fase de testes, o telescópio protótipo irá compor parte de um arranjo menor do observatório — conhecido como CTA Mini-Array —, formado por 7 telescópios, que será construído em parceria com o Instituto Nacional de Astrofísica da Itália e, em torno do qual, o resto do observatório será depois concebido. Destes sete telescópios, o Brasil construirá três. Ao todo, o país, no âmbito de um projeto temático financiado pela FAPESP e coordenado por Elisabete, investirá cerca de 1,5 milhão de Euros.<br />
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O CTA Mini-Array deverá ser concluído em 2016, 4 anos antes do grande observatório. “O CTA Mini-Array estará entre os maiores observatórios de astronomia de raios gama do mundo, e colocará o Brasil e seus pesquisadores na dianteira de pesquisas pioneiras em astrofísica de altas energias”, diz Elisabete. “Além disso, com o conhecimento tecnológico adquirido por meio da concepção do CTA Mini-Array, o Brasil deverá ser capaz de construir diversos telescópios para o observatório principal.” Ainda não se sabe onde o CTA será construído no hemisfério Sul. Chile e Namíbia são candidatos para receber o observatório. No hemisfério Norte, a disputa está entre México, Estados Unidos e Espanha. Se o projeto avançar, o CTA será capaz de medir a radiação gama produzida por fontes astrofísicas com sensibilidade até dez vezes maior que o observatório HESS ou o satélite FERMI, os maiores observatórios de astronomia gama em funcionamento hoje.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-5731409577886907152014-10-01T09:30:00.000-03:002014-10-01T09:30:02.787-03:00Portugueses constroem telescópio que vê mil galáxias<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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(DN - Portugal) Observatório da Universidade de Lisboa envolvido em projeto do mais sofisticado espetrógrafo, equipamento que realiza registos fotográficos, do mundo. Astrofísicos falam em verdadeira revolução no estudo do espaço.<br />
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O mundo da astronomia prepara-se para dar um passo em frente no estudo das galáxias e há uma equipa de portugueses envolvida nesse projeto ambicioso. Deu-se início ontem, no Observatório Europeu do Suial (ESO), localizado no Chile, a construção da MOONS (Multi-Object Optical and Near-infrared Spectrograph), uma nova câmara integrada no VLT (Very Large Telescope) que irá revolucionar a observação do espaço, com a captação de mil galáxs de cada vez.<br />
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"Este é um instrumento de terceira geração que ainda não existia no ESO e que colocava os telescópios que estão no Chile atrás de todos os outros que existem no mundo", explica ao DN José Afonso, diretor do Centro de Astronomia e Astrofísica da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CAAUL), responsável pela equipa está a trabalhar na qualidade de imagem da MOONS.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-69318631877497137112014-09-30T13:29:00.000-03:002014-09-30T13:29:09.592-03:00Telescópio feito com impressora 3D e Raspberry Pi captura imagens da Lua<br />
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(Techtudo) O primeiro telescópio feito com impressora 3D do mundo foi anunciado oficialmente e já mostrou que tem bom desempenho. O Pi-Kon capturou algumas imagens da Lua e se saiu muito bem. O aparelho, que utiliza um módulo de câmera do pequeno processador Raspberry Pi, consegue alcançar uma qualidade bastante semelhante a de produtos que custam até 10 vezes o seu preço.<br />
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A câmera é montada em componentes criados por uma impressora 3D e, por conta do seu pequeno tamanho, pode ser posicionada bem na frente da lente. Este telescópio consegue aumentar em 160 vezes o tamanho dos objetos, o que significa que em uma noite sem nuvens, o usuário poderá ver planetas, constelações e até galáxias com detalhes.<br />
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O projeto do Pi-Kon começou no Festival da Mente da Universidade de Sheffield, na Inglaterra. Segundo Mark Wringley, um dos desenvolvedores do telescópio, ele “pode se tornar um diferencial” no mercado por sua qualidade, tamanho e principalmente pelo seu preço, 100 libras (cerca de R$ 400 em conversão direta).<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx2UTjC22Qo9MoJ2gmGkI1iTaP8AvKpzvG71tjMuAEnC-UFZ_XmQg64FFdVHz9OiHG1TvD8PZTO3Fmneegw2KDmgA1RYiSnROSG3W3G7TM5sfCWjI8vKCGmkHuKJimRpCar6HnjrJLHRUL/s1600/lua.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx2UTjC22Qo9MoJ2gmGkI1iTaP8AvKpzvG71tjMuAEnC-UFZ_XmQg64FFdVHz9OiHG1TvD8PZTO3Fmneegw2KDmgA1RYiSnROSG3W3G7TM5sfCWjI8vKCGmkHuKJimRpCar6HnjrJLHRUL/s1600/lua.png" height="179" width="320" /></a></div>
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As impressoras 3D ainda são caras, porém com o avanço da tecnologia a tendência é que os preços diminuam e elas passem a ser mais acessíveis. A partir daí, fazer um Pi-Kon em casa vai ser bem barato e simples. É nisso que apostam os seus criadores.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-2461151021192634742014-09-22T10:17:00.002-03:002014-09-22T10:17:33.669-03:00Comparativo de tamanhos entre telescópios gigantes - INFOGRÁFICO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoIELK_QSnzlY8FwkTfoT70JntPlaegmhKXEUrEAr91_FSUAfvyMm_x0oU3whc1HhX6Bl73YodTXjT2rw49HBsGuDCtzu7g9FeNULbBZ_vLC02QrEm3Sz7zLzsiqB_qS4-swKZMF7B4GNL/s1600/telescopios-tamanos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoIELK_QSnzlY8FwkTfoT70JntPlaegmhKXEUrEAr91_FSUAfvyMm_x0oU3whc1HhX6Bl73YodTXjT2rw49HBsGuDCtzu7g9FeNULbBZ_vLC02QrEm3Sz7zLzsiqB_qS4-swKZMF7B4GNL/s1600/telescopios-tamanos.jpg" height="304" width="320" /></a></div>
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Artigo no <a href="http://www.microsiervos.com/archivo/ciencia/telescopios-infografia.html">Microsiervos (em espanhol)</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-60284847149744633222014-09-10T12:33:00.000-03:002014-10-07T13:13:51.757-03:00Brasil constrói espectrógrafo de alta resolução<b>Equipamento será instalado no telescópio Soar, no Chile, segundo diretor do Laboratório Nacional de Astrofísica</b><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7fhdkIan7m1jI0bsdreSxDRVforS5LaM9KZZdHJqZj3wuQJTajfhCJHf5f42aG01xGYm8HKYSp7jv4dWyf42ARbp1zRiNHilPN-A5yqnV1NOGyZeDyERBdabz8rqmTb6__eyV6eh2sHwc/s1600/size_590_telescopio-chile.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7fhdkIan7m1jI0bsdreSxDRVforS5LaM9KZZdHJqZj3wuQJTajfhCJHf5f42aG01xGYm8HKYSp7jv4dWyf42ARbp1zRiNHilPN-A5yqnV1NOGyZeDyERBdabz8rqmTb6__eyV6eh2sHwc/s1600/size_590_telescopio-chile.jpg" height="239" width="320" /></a></div>
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(Agência Fapesp/Exame) Pesquisadores do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), em Itajubá (MG), estão prestes a concluir a construção do primeiro espectrógrafo de alta resolução brasileiro, denominado Steles (Soar Telescope Èchelle Spectrograph).<br />
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A expectativa é de que o equipamento – há tempos ansiado pela comunidade astronômica – possa ser instalado ainda no início de 2015 no Southern Observatory for Astrophysical Research (Soar), no Chile, consórcio internacional que reúne parceiros brasileiros, norte-americanos e chilenos.<br />
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“A espectroscopia de alta resolução é uma técnica que permite captar a luz do corpo celeste em observação – seja ele uma estrela, uma nebulosa ou uma galáxia – e separá-la em seus diversos comprimentos de onda. Dessa forma, é possível perceber as linhas de absorção da luz pelos diversos elementos químicos que constituem o objeto de estudo”, explicou Bruno Vaz Castilho, diretor do LNA e coordenador da equipe que projetou e montou o instrumento.<br />
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Por meio do estudo das linhas de absorção da luz, os astrônomos conseguem calcular, por exemplo, a quantidade de cálcio, ferro, titânio e outros elementos existentes na atmosfera de um corpo celeste. Também é possível descobrir sua massa, raio, gravidade, temperatura, velocidade de rotação e a existência de outros planetas ou estrelas em seu entorno.<br />
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“É uma técnica muito valiosa para a astronomia e equipamentos cada vez mais eficientes vêm sendo desenvolvidos em todo o mundo. O Steles conta com tecnologia de ponta, terá altíssima resolução e conseguirá captar a maioria dos fótons que chegarem até ele”, avaliou Castilho.<br />
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De acordo com o diretor do LNA, o equipamento custou R$ 2,5 milhões – dos quais R$ 1,2 milhão foi financiado pela FAPESP por meio do projeto “Steles: espectrógrafo de alta resolução para o Soar”, coordenado pelo professor Augusto Damineli, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP). O restante foi financiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).<br />
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“Para importar um equipamento equivalente, o custo não seria inferior a R$ 4 milhões. Além de mais caros, os espectrógrafos de alta resolução com tecnologia semelhante costumam ser maiores e mais pesados. Nosso desafio foi desenvolver, com os recursos disponíveis, um instrumento compacto, que pudesse ser acoplado ao telescópio Soar, cujo diâmetro é de 4,2 metros”, disse Castilho.<br />
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Composto por mais de 5 mil peças, cada uma projetada pelos pesquisadores do LNA, o Steles começou a ser concebido em 2003. Mas a construção, de fato, teve início apenas em 2008, contou Castilho.<br />
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“Até agora, os astrônomos brasileiros dependiam de parcerias com grupos estrangeiros e tinham de adaptar seus estudos aos instrumentos disponíveis. O Steles permitirá fazer a ciência avançar em várias áreas em que o Brasil tem pesquisas importantes, sobretudo porque o país tem direito a 30% do tempo de observação no telescópio Soar”, disse Castilho.<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="//www.youtube.com/embed/EnyyeZ9KNaI" width="390"></iframe><br />
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Damineli é um dos pesquisadores que deverão se beneficiar com o novo espectrógrafo. Há mais de 20 anos, o professor do IAG tem se dedicado a estudar, com apoio da FAPESP, fenômenos misteriosos que envolvem uma estrela gigante conhecida como Eta Carinae, situada a quase 8 mil anos-luz da Terra na constelação de Carina (leia mais em: http://agencia.fapesp.br/19490).<br />
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Há cada cinco anos e meio, Eta Carinae sofre uma espécie de apagão. Ao estudar o fenômeno, o grupo de astrônomos liderado por Damineli descobriu a existência de um sistema binário no qual, de tempos em tempos, a estrela menor se choca com a estrela maior e abre um buraco em sua superfície.<br />
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O último evento ocorreu em julho deste ano e mobilizou mais de 30 cientistas e astrônomos amadores em observatório da Nova Zelândia, Austrália, África do Sul, Argentina, Chile e Brasil – além dos telescópios orbitais Hubble, Chandra e Swift, da Nasa.<br />
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Damineli acompanhou o evento do Observatório do Pico dos Dias, administrado pelo LNA, em Brazópolis (MG). O próximo apagão ele pretende acompanhar do Chile, com auxílio do novo equipamento que será instalado no Soar.<br />
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Matéria similar no <a href="http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=espectrografo-alta-resolucao-brasil&id=010130140911#.VBbhK_ldVKA">Inovação Tecnológica</a><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk5KMHvqi7s0XM09sQ-u3daCa1-NvwuD5WRIPjMe3UuB0DbT7bgZlKPdubUtyWHlEw7hOGGbBaWImGC2V0lK0eHhzwcoPvOo8od3Pu6HigQ2f2fJ8v1MqKk3alCkyKPvUuqI1CTqzqDSn3/s1600/010130140911-steles-5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk5KMHvqi7s0XM09sQ-u3daCa1-NvwuD5WRIPjMe3UuB0DbT7bgZlKPdubUtyWHlEw7hOGGbBaWImGC2V0lK0eHhzwcoPvOo8od3Pu6HigQ2f2fJ8v1MqKk3alCkyKPvUuqI1CTqzqDSn3/s1600/010130140911-steles-5.jpg" height="186" width="320" /></a></div>
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E mais:<br />
<a href="http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2014/10/conquistamos-carteirinha-do-clube-oficial-diz-astrofisico-sobre-pesquisa-brasileira.html">“Conquistamos a carteirinha do clube oficial”, diz astrofísico sobre pesquisas brasileiras (Galileu)</a><br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="//www.youtube.com/embed/SYMziJ_oq-k" width="390"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-18753417603752244942014-09-05T10:24:00.003-03:002014-09-05T10:24:58.698-03:00Câmera de mil lentes<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyy0uzqZQLJ_dqQZxkx6rK5hxU3BCM6NY6UY7N88euRVPquTh85LXqoJ3OHr8Tb9zfKxs_goHvI40yNEAncPyoJoiJSbxmcdRSgd41q5ZuCeY4C5bMHlvKVTm3P6IEOqdM5xN-DbSKnfDe/s1600/imagem.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyy0uzqZQLJ_dqQZxkx6rK5hxU3BCM6NY6UY7N88euRVPquTh85LXqoJ3OHr8Tb9zfKxs_goHvI40yNEAncPyoJoiJSbxmcdRSgd41q5ZuCeY4C5bMHlvKVTm3P6IEOqdM5xN-DbSKnfDe/s1600/imagem.bmp" height="172" width="320" /></a></div>
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(UOL) Engenheiros da Nasa (agência espacial dos EUA) inspecionam peça que será acoplada no telescópio espacial James Webb, no centro espacial Goddard, em Maryland. A matrix de obturador, composta por milhares de minúsculos obturadores, permitirá que o telescópio foque e registre o espectro de mais de 100 objetos no espaço simultaneamente. O telescópio James Webb está em desenvolvimento e deverá ser lançado ao espaço no final desta década. Otimizado para captar ondas infravermelhas, o James Webb deverá encontrar as primeiras galáxias formadas no início do universo, possibilitando entender a conexão entre o Big Bang e a nossa galáxia, a Via Láctea.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-33483393492628515812014-09-04T13:40:00.002-03:002014-09-08T14:46:09.089-03:00China constrói central nuclear e instala observatório espacial na Argentina(Agência Lusa / Portal Brasil) Argentina e a China vão reforçar a cooperação bilateral. Os chineses vão construir a quarta central nuclear do país sul-americano e um observatório espacial integrado ao seu programa de exploração lunar.<br />
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O governo argentino informou ter assinado, nessa quarta-feira (3), acordo para a participação chinesa na construção da central nuclear, estimada em US$ 2 bilhões.<br />
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Sem detalhes, as autoridades argentinas adiantaram que a Empresa Nuclear Nacional Chinesa vai dar “apoio técnico, de serviços e equipamentos”, conforme acordo assinado em Pequim com a Nucleoelectrica Argentina.<br />
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A Argentina depende do gás natural e petróleo para o seu consumo de energia. A área nuclear representa cerca de 10% da produção de eletricidade.<br />
<br />
O país tem três centrais - Atucha 1 (335 megawatts - MW) e Atucha 2 (745 MW), situadas a 60 quilômetros de Buenos Aires, e a de Embalse (600 MW), perto de Córdoba.<br />
<br />
A China também vai contribuir com US$ 4,4 bilhões para a construção de duas barragens hidrelétricas na Patagônia, na província de Santa Cruz.<br />
<br />
O observatório espacial deverá estar operando em 2016, e sua construção, na província de Neuquen, na Patagônia, tem custo estimado de US$ 300 milhões, sendo dirigida pela Agência Chinesa de Lançamento e Controle de Satélites. O local foi cedido ao operador chinês por 50 anos.<br />
<br />
A China vai colocar este ano, pela primeira vez, uma sonda em torno da Lua, para a regressar depois à Terra.<br />
<br />
O programa espacial chinês, dirigido pelos militares, prevê também a instalação de uma estação permanente em órbita antes de 2020, para, em seguida, enviar um homem à Lua.<br />
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Fontes oficiais já tinham adiantado em 2012 que a China previa extrair amostras de Marte antes de 2030.<br />
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Matéria similar no <a href="http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=china-construira-observatorio-espacial-usina-nuclear-argentina&id=010175140906#.VA3rLcKwKgU">Inovação Tecnológica</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-74324066325322365552014-08-22T10:46:00.002-03:002014-08-22T10:46:32.284-03:00Para observar as estrelas(The New York Times/O Povo) Dizem que o futuro pertence a quem traça planos para ele. Agora, astrônomos que trabalharam arduamente estão prestes a ter algo para mostrar por seus esforços.<br />
<br />
Mais de dez anos depois de grupos concorrentes terem começado a buscar recursos para construir telescópios gigantescos, capazes de estudar os planetas que orbitam estrelas distantes e o nascimento de galáxias na aurora do tempo, essas novas ferramentas vão começar a entrar em ação no alto de montanhas no Havaí e no Chile, na maior, mais cara e mais ambiciosa onda de criação de telescópios na história da astronomia. Se tudo correr conforme o previsto, os astrônomos da década de 2020 vão nadar em petabytes de dados que chegarão por “streaming” do espaço e da Terra.<br />
<br />
No último 20 de junho, profissionais do Observatório Europeu do Sul (ESO) nivelaram o topo de uma montanha no norte do Chile chamada Armazones, preparando o terreno para aquele que se pretende que seja o maior e mais poderoso telescópio óptico jamais construído. Conhecido como o Telescópio Europeu Extremamente Grande, ou E-ELT, o aparelho terá um espelho segmentado com 39 metros de diâmetro, poderoso o suficiente para divisar planetas que orbitam estrelas distantes.<br />
<br />
Os maiores telescópios atuais têm dez metros de diâmetro.<br />
<br />
O Observatório Europeu do Sul é um consórcio formado por 14 países europeus e o Brasil, que aguarda a ratificação pelo Congresso. A entrada do Brasil deve colocar o grupo a mais de 90% do caminho em direção aos US$ 1,5 bilhão (R$ 3,40 bilhões) em dólares de 2012, que é o custo projetado do telescópio, segundo Lars Christensen, porta-voz do consórcio. O telescópio está previsto para ficar pronto em 19 de junho de 2024.<br />
<br />
Dois anos atrás, outro grupo de astrônomos nivelou o topo de outra montanha no Chile, Las Campanas, onde pretende construir o Giant Magellan Telescope (GMT). Este terá um conjunto de sete espelhos de oito metros reunidos para formar o equivalente a um espelho de 25 metros de diâmetro.<br />
<br />
Wendy Freedman, dos Observatórios Carnegie, na Califórnia, um dos organismos que lidera a colaboração para o telescópio Magellan, disse que o grupo já levantou cerca de US$ 500 milhões dos US$ 880 milhões (R$ 1,13 bi dos R$ 1,997 bi, em dólares de 2012) necessários. Ela anunciou recentemente a entrada da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) no grupo. A construção do telescópio começará este ano.<br />
<br />
No Havaí não será necessário nivelar nada com explosões —bastará alguma terraplanagem no monte Mauna Kea, onde ainda outro grupo de astrônomos pretende construir um telescópio de 30 metros de diâmetro —chamado simplesmente Thirty Meter Telescope (TMT), ou Telescópio de Trinta Metros— num planalto pouco abaixo do pico de 4.300 metros de altitude.<br />
<br />
O TMT vai custar US$ 1,2 bilhão (R$ 2,72 bi), em dólares de 2012. Até 2015, quando se prevê a entrada da Índia e do Canadá no consórcio, o grupo já terá 85% do dinheiro necessário, segundo seu co-diretor Michael Bolte, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz.<br />
<br />
O refletor Hale, no monte Palomar, no condado de San Diego, Califórnia, era visto como o limite do que era possível na Terra, mas na década de 1980 astrônomos inventaram maneiras de construir espelhos maiores e mais finos que não vergassem, levando à criação de vários espelhos de oito metros e aos dois Kecks de dez metros. Mas o Magellan, o menor telescópio da nova variedade, será seis vezes mais potente que os Kecks.<br />
<br />
O Telescópio Espacial Hubble, inaugurado em 1990 e previsto para continuar a transmitir dados até a década de 2030, tem apenas 2,4 metros de diâmetro. Sua potência vem do fato de estar acima da atmosfera, que embaça a luz vinda das estrelas.<br />
<br />
Os novos telescópios serão equipados com uma tecnologia que não existia antes: a óptica adaptativa —a capacidade de ajustar a forma dos espelhos de modo a minimizar ou cancelar os efeitos da turbulência atmosférica que faz as estrelas piscarem. Esses telescópios poderão detectar objetos mais tênues que o Hubble.<br />
<br />
Os telescópios no Chile vão reforçar a posição de centro da astronomia mundial do deserto do Atacama, uma área muito seca, alta, escura e dotada de ar muito calmo. A região já tem o Atacama Large Millimeter/sub-millimeter Array, ou Alma, um projeto internacional que é o radiotelescópio mais caro do mundo, e o Very Large Telescope (VLT), do ESO, um conjunto de quatro telescópios de oito metros situado perto do local que vai obrigar o E-ELT.<br />
<br />
O Largy Synoptic Survey Telescope (LSST) deve começar a ser construído em breve no monte Pachón, também no Chile. Esse telescópio, um projeto conjunto da Fundação Nacional de Ciência dos EUA e do Departamento de Energia, tem oito metros de diâmetro. A Fundação Nacional de Ciência reservou US$ 473 milhões (R$ 1,07 bi) em seu orçamento para sua construção. O Departamento de Energia está contribuindo com US$ 165 milhões (R$ 374,5 mi) para uma câmera de 3.200 megapixels que vai produzir uma imagem do céu a cada poucos dias e, ao longo de dez anos, um filme do universo, permitindo flagrar tudo que se move ou pisca.<br />
<br />
E há o espaço sideral, onde estão as estrelas.<br />
<br />
Dois anos atrás, nos Estados Unidos, o National Reconnaissance Office (NRO, uma agência de inteligência) deu à Nasa dois telescópios espaciais do mesmo tamanho e design que o Hubble. Conhecida como Wfirst-AFTA (Wide Field Infrared Survey Telescope-Astrophysics Focused Telescope Assets), a missão pode começar em 2023, mais ou menos na mesma época em que a Agência Espacial Europeia vai lançar seu próprio satélite, o Euclid, para investigar a energia escura.<br />
<br />
E há o mais caro de todos e aquele que voará mais alto de todos, o Telescópio Espacial James Webb, da Nasa, quase três vezes maior que o Hubble, com espelho de 6,5 metros de diâmetro que, em órbita, terá que desabrochar como uma flor.<br />
<br />
O telescópio Webb, com orçamento limite de US$ 8 bilhões (R$ 18,1 bi) e lançamento previsto para 2018, foi construído para estudar as primeiras estrelas e galáxias. Ele é projetado para registrar a radiação infravermelha, não a luz visível, porque os objetos a essa distância se afastam de nós em velocidade tão grande que sua luz foi “deslocada para o vermelho”, para comprimentos de onda maiores.<br />
<br />
Alguns astrônomos sugerem que os telescópios também poderão enxergar a poluição. Ao longo de alguns milênios de indústria, alguns desses gases podem acumular-se até chegar a níveis detectáveis de longe e podem permanecer assim por 50 mil anos.<br />
<br />
Como escreveram em um artigo Henry W. Lin, estudante da Universidade Harvard, e outros, será um mau sinal se os astrônomos enxergarem poluição em volta de um planeta distante, mas não divisarem sinais de vida presente. A detecção, escreveram, “pode servir de aviso adicional à vida ‘inteligente’ aqui na Terra sobre os riscos da poluição industrial.”Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2151828222835359961.post-86273670221900168452014-08-13T13:31:00.002-03:002014-08-13T13:31:31.485-03:00Grupos disputam corrida na construção de telescópios gigantes<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE6yihfSXw5hcPAnoqv9cvvApMB_6-3AEffPjubFrYpiFElVDnJdlp1yQCGwEumi7BheBO_UqzpSRLGYh6PsPlSS53WtImd8yX7mfMS5NOMY88Xuz43Sbgnm_lepyqvHQrYMoyz3vR3W0Z/s1600/12018195.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE6yihfSXw5hcPAnoqv9cvvApMB_6-3AEffPjubFrYpiFElVDnJdlp1yQCGwEumi7BheBO_UqzpSRLGYh6PsPlSS53WtImd8yX7mfMS5NOMY88Xuz43Sbgnm_lepyqvHQrYMoyz3vR3W0Z/s1600/12018195.jpeg" height="210" width="320" /></a></div>
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(Folha) Dizem que o futuro pertence a quem traça planos para ele. Agora, astrônomos que trabalharam arduamente estão prestes a ter algo para mostrar por seus esforços.<br />
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Mais de dez anos depois de grupos concorrentes terem começado a buscar recursos para construir telescópios gigantescos, capazes de estudar os planetas que orbitam estrelas distantes e o nascimento de galáxias na aurora do tempo, essas novas ferramentas vão começar a entrar em ação no alto de montanhas no Havaí e no Chile, na maior, mais cara e mais ambiciosa onda de criação de telescópios na história da astronomia. Se tudo correr conforme o previsto, os astrônomos da década de 2020 vão nadar em petabytes de dados que chegarão por "streaming" do espaço e da Terra.<br />
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No último 20 de junho, profissionais do Observatório Europeu do Sul (ESO) nivelaram o topo de uma montanha no norte do Chile chamada Armazones, preparando o terreno para aquele que se pretende que seja o maior e mais poderoso telescópio óptico jamais construído. Conhecido como o Telescópio Europeu Extremamente Grande, ou E-ELT, o aparelho terá um espelho segmentado com 39 metros de diâmetro, poderoso o suficiente para divisar planetas que orbitam estrelas distantes. Os maiores telescópios atuais têm dez metros de diâmetro.<br />
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O Observatório Europeu do Sul é um consórcio formado por 14 países europeus e o Brasil, que aguarda a ratificação pelo Congresso para entrar no projeto. A confirmação brasileira deve levar o grupo a obter mais de 90% do US$ 1,5 bilhão necessário, (R$ 3,40 bilhões), em dólares de 2012, que é o custo projetado do telescópio, segundo Lars Christensen, porta-voz do consórcio. O telescópio deve ficar pronto em 19 de junho de 2024.<br />
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Dois anos atrás, outro grupo de astrônomos nivelou o topo de outra montanha no Chile, Las Campanas, onde pretende construir o Giant Magellan Telescope (GMT). Este terá um conjunto de sete espelhos de oito metros reunidos para formar o equivalente a um espelho de 25 metros de diâmetro.<br />
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Wendy Freedman, dos Observatórios Carnegie, na Califórnia, um dos organismos que lidera a colaboração para o telescópio Magellan, disse que o grupo já levantou cerca de US$ 500 milhões dos US$ 880 milhões (R$ 1,13 bi dos R$ 1,997 bi), em dólares de 2012, necessários. Ela anunciou recentemente a entrada da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) no grupo. A construção do telescópio começará este ano.<br />
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No Havaí não será necessário nivelar nada com explosões -bastará alguma terraplanagem no monte Mauna Kea, onde ainda outro grupo de astrônomos pretende construir um telescópio de 30 metros de diâmetro -chamado simplesmente Thirty Meter Telescope (TMT), ou Telescópio de Trinta Metros- num planalto pouco abaixo do pico de 4.300 metros de altitude.<br />
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O TMT vai custar US$ 1,2 bilhão (R$ 2,72 bi), em dólares de 2012. Até 2015, quando se prevê a entrada da Índia e do Canadá no consórcio, o grupo já terá 85% do dinheiro necessário, segundo seu co-diretor Michael Bolte, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz.<br />
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O refletor Hale, no monte Palomar, no condado de San Diego, Califórnia, era visto como o limite do que era possível na Terra, mas na década de 1980 astrônomos inventaram maneiras de construir espelhos maiores e mais finos que não vergassem, levando à criação de vários espelhos de oito metros e aos dois Kecks de dez metros. Mas o Magellan, o menor telescópio da nova variedade, será seis vezes mais potente que os Kecks.<br />
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O Telescópio Espacial Hubble, inaugurado em 1990 e previsto para continuar a transmitir dados até a década de 2030, tem apenas 2,4 metros de diâmetro. Sua potência vem do fato de estar acima da atmosfera, que embaça a luz vinda das estrelas.<br />
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Os novos telescópios serão equipados com uma tecnologia que não existia antes: a óptica adaptativa -a capacidade de ajustar a forma dos espelhos de modo a minimizar ou cancelar os efeitos da turbulência atmosférica que faz as estrelas piscarem. Esses telescópios poderão detectar objetos mais tênues que o Hubble.<br />
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Os telescópios no Chile vão reforçar a posição de centro da astronomia mundial do deserto do Atacama, uma área muito seca, alta, escura e dotada de ar muito calmo. A região já tem o Atacama Large Millimeter/sub-millimeter Array, ou Alma, um projeto internacional que é o radiotelescópio mais caro do mundo, e o Very Large Telescope (VLT), do ESO, um conjunto de quatro telescópios de oito metros situado perto do local que vai obrigar o E-ELT.<br />
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O Largy Synoptic Survey Telescope (LSST) deve começar a ser construído em breve no monte Pachón, também no Chile. Esse telescópio, um projeto conjunto da Fundação Nacional de Ciência dos EUA e do Departamento de Energia, tem oito metros de diâmetro. A Fundação Nacional de Ciência reservou US$ 473 milhões (R$ 1,07 bi) em seu orçamento para sua construção. O Departamento de Energia está contribuindo com US$ 165 milhões (R$ 374,5 mi) para uma câmera de 3.200 megapixels que vai produzir uma imagem do céu a cada poucos dias e, ao longo de dez anos, um filme do universo, permitindo flagrar tudo que se move ou pisca.<br />
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E há o espaço sideral, onde estão as estrelas.<br />
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Dois anos atrás, nos Estados Unidos, o National Reconnaissance Office (NRO, uma agência de inteligência) deu à Nasa dois telescópios espaciais do mesmo tamanho e design que o Hubble. Conhecida como Wfirst-AFTA (Wide Field Infrared Survey Telescope-Astrophysics Focused Telescope Assets), a missão pode começar em 2023, mais ou menos na mesma época em que a Agência Espacial Europeia vai lançar seu próprio satélite, o Euclid, para investigar a energia escura.<br />
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E há o mais caro de todos e aquele que voará mais alto de todos, o Telescópio Espacial James Webb, da Nasa, quase três vezes maior que o Hubble, com espelho de 6,5 metros de diâmetro que, em órbita, terá que desabrochar como uma flor.<br />
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O telescópio Webb, com orçamento limite de US$ 8 bilhões (R$ 18,1 bi) e lançamento previsto para 2018, foi construído para estudar as primeiras estrelas e galáxias. Ele é projetado para registrar a radiação infravermelha, não a luz visível, porque os objetos a essa distância se afastam de nós em velocidade tão grande que sua luz foi "deslocada para o vermelho", para comprimentos de onda maiores.<br />
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Alguns astrônomos sugerem que os telescópios também poderão enxergar a poluição. Ao longo de alguns milênios de indústria, alguns desses gases podem acumular-se até chegar a níveis detectáveis de longe e podem permanecer assim por 50 mil anos.<br />
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Como escreveram em um artigo Henry W. Lin, estudante da Universidade Harvard, e outros, será um mau sinal se os astrônomos enxergarem poluição em volta de um planeta distante, mas não divisarem sinais de vida presente. A detecção, escreveram, "pode servir de aviso adicional à vida 'inteligente' aqui na Terra sobre os riscos da poluição industrial.Unknownnoreply@blogger.com0